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País já contratou 75% da energia para próxima década

Nesse período o Brasil vai precisar contratar 61.560 megawatts, considerando-se um crescimento médio do Produto Interno Bruto de 5% ao ano

Subestação de energia elétrica (EXAME)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de agosto de 2011 às 16h39.

Rio - O presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, disse hoje que 75% da energia necessária para os próximos dez anos no País já está contratada. Segundo ele, nesse período o Brasil vai precisar contratar 61.560 megawatts (MW), considerando-se um crescimento médio do Produto Interno Bruto (PIB) de 5% ao ano.

"Olhando assim, parece uma tarefa quase impossível, porque temos instalado no Brasil cerca de 115 mil MW. É quase aumentar em 50% tudo o que foi construído até hoje", disse, ao acenar que o alto patamar de contratação tranquiliza o governo. "Antes estávamos sempre correndo atrás da demanda, agora temos que ter uma demanda para consumir a oferta", disse em palestra promovida pela Câmara de Comércio Brasil França, no Rio de Janeiro.

Reforço

Tolmasquim acrescentou que a proposta de uma linha de reforço para a interligação entre o Sudeste e Sul está quase pronta e deve ser enviada para o Ministério de Minas e Energia ainda no segundo semestre. Segundo ele, o projeto pode ir a leilão no ano que vem. "Estamos com a proposta quase pronta para enviar ao governo", disse.

Tolmasquim disse que o objetivo é dar mais segurança à Região Sul do País, onde o nível dos reservatórios oscila bastante. Ele afirmou que as linhas atuais dão conta de atender a demanda. "O Sul poderá receber mais a energia do Sudeste. Temos que fortalecer o suprimento do Sul, que hoje está bom, mas queremos melhorar", disse.

O presidente da EPE acrescentou que, no último leilão, o Sul teve um reforço importante, com projetos de energia eólica vencedores na região. "Nesse leilão aconteceu um fato importante: a grande compra de eólica foi no Sul. O Rio Grande do Sul teve um número enorme de eólicas contratadas", disse ao destacar que esse reforço na geração local será complementado com o reforço na interligação com o Sudeste.

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Rio - O presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, disse hoje que 75% da energia necessária para os próximos dez anos no País já está contratada. Segundo ele, nesse período o Brasil vai precisar contratar 61.560 megawatts (MW), considerando-se um crescimento médio do Produto Interno Bruto (PIB) de 5% ao ano.

"Olhando assim, parece uma tarefa quase impossível, porque temos instalado no Brasil cerca de 115 mil MW. É quase aumentar em 50% tudo o que foi construído até hoje", disse, ao acenar que o alto patamar de contratação tranquiliza o governo. "Antes estávamos sempre correndo atrás da demanda, agora temos que ter uma demanda para consumir a oferta", disse em palestra promovida pela Câmara de Comércio Brasil França, no Rio de Janeiro.

Reforço

Tolmasquim acrescentou que a proposta de uma linha de reforço para a interligação entre o Sudeste e Sul está quase pronta e deve ser enviada para o Ministério de Minas e Energia ainda no segundo semestre. Segundo ele, o projeto pode ir a leilão no ano que vem. "Estamos com a proposta quase pronta para enviar ao governo", disse.

Tolmasquim disse que o objetivo é dar mais segurança à Região Sul do País, onde o nível dos reservatórios oscila bastante. Ele afirmou que as linhas atuais dão conta de atender a demanda. "O Sul poderá receber mais a energia do Sudeste. Temos que fortalecer o suprimento do Sul, que hoje está bom, mas queremos melhorar", disse.

O presidente da EPE acrescentou que, no último leilão, o Sul teve um reforço importante, com projetos de energia eólica vencedores na região. "Nesse leilão aconteceu um fato importante: a grande compra de eólica foi no Sul. O Rio Grande do Sul teve um número enorme de eólicas contratadas", disse ao destacar que esse reforço na geração local será complementado com o reforço na interligação com o Sudeste.

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