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Otan se reunirá para reforçar presença na Europa Oriental

Durante reunião regular, os 28 ministros ratificarão a suspensão de parte da cooperação entre a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e a Rússia

Moscou: mas "fica claro que Moscou não respeita suas obrigações previstas no âmbito do acordo entre a Otan e a Rússia, e por isso podemos reconsiderar nossas próprias obrigações", diz Otan (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 31 de março de 2014 às 13h00.

Os ministros das Relações Exteriores dos países membros da Otan se reunirão nesta terça e quarta-feira em Bruxelas para estudar um eventual reforço da presença da Aliança Atlântica na Europa Oriental devido à crise na Ucrânia .

Durante sua reunião regular, os 28 ministros, entre eles o americano John Kerry, ratificarão a suspensão de parte da cooperação entre a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e a Rússia , decidida no dia 5 de março após a intervenção na Crimeia.

"O mais importante é tranquilizar os países da Otan" mais preocupados com a crise, entre eles a Polônia e os Estados Bálticos, declarou nesta segunda-feira o embaixador americano na organização, Douglas Lute. "Os ministros discutirão medidas adicionais, que não serão ações de gestos no curto prazo", acrescentou.

Durante a reunião poderão levantar a possibilidade de instalar bases permanentes da Otan nos países bálticos, um tema muito sensível com a Rússia.

No âmbito do acordo através do qual foram estabelecidas relações entre a Otan e a Rússia, a Aliança se comprometeu no fim de 1990 a não mobilizar tropas de maneira permanente nos países da Europa Oriental próximos às fronteiras russas.

Mas "fica claro que Moscou não respeita suas obrigações previstas no âmbito do acordo entre a Otan e a Rússia, e por isso podemos reconsiderar nossas próprias obrigações", explicou nesta segunda-feira um funcionário de alto escalão da Otan.

Desde o início da crise, a Otan enviou aviões de vigilância de tipo AWACS à Polônia e à Romênia, enquanto os Estados Unidos mobilizaram caça-bombardeiros F-15 e F-16 na Lituânia e na Polônia.

Vários países europeus, entre eles França, Grã-Bretanha ou Alemanha, estão dispostos a mobilizar aviões caça no âmbito das missões da Otan nos países bálticos.

A outra prioridade da Otan é apoiar Kiev, em particular ajudando a Ucrânia a modernizar suas Forças Armadas, sem que a Aliança contemple assumir um "papel operacional".

A Otan suspendeu a preparação junto à Rússia da primeira missão conjunta, que consistia em escoltar um barco americano a cargo de transportar as armas químicas da Síria visando a sua destruição. Também foram afetados diferentes programas de cooperação, mas a Otan quis deixar "a porta aberta ao diálogo" com Moscou mantendo as relações diplomáticas, segundo um funcionário.

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Os ministros das Relações Exteriores dos países membros da Otan se reunirão nesta terça e quarta-feira em Bruxelas para estudar um eventual reforço da presença da Aliança Atlântica na Europa Oriental devido à crise na Ucrânia .

Durante sua reunião regular, os 28 ministros, entre eles o americano John Kerry, ratificarão a suspensão de parte da cooperação entre a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e a Rússia , decidida no dia 5 de março após a intervenção na Crimeia.

"O mais importante é tranquilizar os países da Otan" mais preocupados com a crise, entre eles a Polônia e os Estados Bálticos, declarou nesta segunda-feira o embaixador americano na organização, Douglas Lute. "Os ministros discutirão medidas adicionais, que não serão ações de gestos no curto prazo", acrescentou.

Durante a reunião poderão levantar a possibilidade de instalar bases permanentes da Otan nos países bálticos, um tema muito sensível com a Rússia.

No âmbito do acordo através do qual foram estabelecidas relações entre a Otan e a Rússia, a Aliança se comprometeu no fim de 1990 a não mobilizar tropas de maneira permanente nos países da Europa Oriental próximos às fronteiras russas.

Mas "fica claro que Moscou não respeita suas obrigações previstas no âmbito do acordo entre a Otan e a Rússia, e por isso podemos reconsiderar nossas próprias obrigações", explicou nesta segunda-feira um funcionário de alto escalão da Otan.

Desde o início da crise, a Otan enviou aviões de vigilância de tipo AWACS à Polônia e à Romênia, enquanto os Estados Unidos mobilizaram caça-bombardeiros F-15 e F-16 na Lituânia e na Polônia.

Vários países europeus, entre eles França, Grã-Bretanha ou Alemanha, estão dispostos a mobilizar aviões caça no âmbito das missões da Otan nos países bálticos.

A outra prioridade da Otan é apoiar Kiev, em particular ajudando a Ucrânia a modernizar suas Forças Armadas, sem que a Aliança contemple assumir um "papel operacional".

A Otan suspendeu a preparação junto à Rússia da primeira missão conjunta, que consistia em escoltar um barco americano a cargo de transportar as armas químicas da Síria visando a sua destruição. Também foram afetados diferentes programas de cooperação, mas a Otan quis deixar "a porta aberta ao diálogo" com Moscou mantendo as relações diplomáticas, segundo um funcionário.

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