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Otan restringe bombardeios após mortes no Afeganistão

Isso não significa que não perseguiremos os insurgentes, nem que acreditemos que não usam residências civis como escudo", afirmou o general Curtis Scaparotti

Nos últimos cinco anos, o número de civis mortos na guerra cresceu de forma constante, atingindo um recorde de 3.021 em 2011 (©AFP/Getty Images / Mark Wilson)
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Da Redação

Publicado em 11 de junho de 2012 às 17h00.

A Otan deu ordem de restringir os ataques aéreos contra rebeldes que usam construções residenciais como escudo no Afeganistão depois da morte de 18 civis na semana passada, informou nesta segunda-feira o general John Allen, comandante-em-chefe da força da coalizão no país.

"Isso não significa que não perseguiremos os insurgentes, nem que acreditemos que não usam residências civis como escudo", afirmou em vídeo emitido de Cabul o general Curtis Scaparotti, subcomandante das forças americanas no Afeganistão.

O comentário de Scaparotti acontece depois que o presidente afegão Hamid Karzai informou que o comandante da Otan "havia prometido cessar os ataques aéreos contra zonas residenciais".

Na sexta-feira passada, Allen pediu desculpas pelas mortes de civis e foi pessoalmente ao local do ataque apresentar suas condolências.

Este foi o primeiro reconhecimento público feito pela Otan de que civis morreram no ataque aéreo contra uma casa na província de Logar, ao sul de Cabul.

A Força Internacional de Assistência à Segurança (Isaf) da Otan afirmou que muitos insurgentes foram mortos no ataque ordenado depois que as tropas ficaram sob fogo cerrado durante uma operação contra um líder insurgente talibã.

Esta foi a segunda vez em um mês que Allen precisou admitir a morte de civis em ataques aéreos da Otan, que elevaram ainda mais as tensões na relação entre Karzai e os Estados Unidos, que lideram a força internacional na luta contra os insurgentes talibãs.

Nos últimos cinco anos, o número de civis mortos na guerra cresceu de forma constante, atingindo um recorde de 3.021 em 2011 - com a grande maioria das mortes causada por insurgentes, segundo a ONU.

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"Isso não significa que não perseguiremos os insurgentes, nem que acreditemos que não usam residências civis como escudo", afirmou em vídeo emitido de Cabul o general Curtis Scaparotti, subcomandante das forças americanas no Afeganistão.

O comentário de Scaparotti acontece depois que o presidente afegão Hamid Karzai informou que o comandante da Otan "havia prometido cessar os ataques aéreos contra zonas residenciais".

Na sexta-feira passada, Allen pediu desculpas pelas mortes de civis e foi pessoalmente ao local do ataque apresentar suas condolências.

Este foi o primeiro reconhecimento público feito pela Otan de que civis morreram no ataque aéreo contra uma casa na província de Logar, ao sul de Cabul.

A Força Internacional de Assistência à Segurança (Isaf) da Otan afirmou que muitos insurgentes foram mortos no ataque ordenado depois que as tropas ficaram sob fogo cerrado durante uma operação contra um líder insurgente talibã.

Esta foi a segunda vez em um mês que Allen precisou admitir a morte de civis em ataques aéreos da Otan, que elevaram ainda mais as tensões na relação entre Karzai e os Estados Unidos, que lideram a força internacional na luta contra os insurgentes talibãs.

Nos últimos cinco anos, o número de civis mortos na guerra cresceu de forma constante, atingindo um recorde de 3.021 em 2011 - com a grande maioria das mortes causada por insurgentes, segundo a ONU.

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