Otan não quer encontrar solução para crise, diz Rússia
O governo russo acusou a Otan de ignorar seus esforços para estabilizar a situação da Ucrânia para justificar expansão da aliança até a fronteira
Da Redação
Publicado em 17 de novembro de 2014 às 13h03.
Moscou - Moscou acusou a Otan , nesta segunda-feira, de ignorar os esforços russos para estabilizar a situação da Ucrânia a fim de justificar a expansão da Aliança para as fronteiras russas.
"Infelizmente, vemos que na Aliança não querem um debate construtivo dos problemas que estão ocorrendo e preferem atiçar os sentimentos antirrussos a fim de justificar os planos de fortalecer o potencial defensivo do bloco e aumentar a presença da Otan perto das fronteiras da Rússia", assinalou o Ministério russo das Relações Exteriores.
Em um comentário, publicado em seu site, a vice-diretora de imprensa do Ministério, Maria Zajarova, afirma que essa posição da Otan representa "um grande risco para a segurança da região".
"É lamentável que a Otan prefira passar por cima dos sucessivos esforços russos para estabilizar a situação na Ucrânia assim como (ignorar) a grave situação social e econômica no sudeste deste país, de fato um bloqueio da região, por parte das autoridades em Kiev", acrescenta.
Moscou também lamentou que o bloco militar "não mencione as violações por parte das tropas ucranianas dos acordos de Minsk (para o cessar-fogo no leste) nem do uso de máquinas e artilharia pesadas contra a população civil".
Segundo a Chancelaria russa, as recentes declarações do secretário-geral da Aliança, Jens Stoltenberg, "exacerbam os ânimos do "partido de guerra" em Kiev e podem levar a consequências desastrosas para o frágil processo de solução da crise ucraniana".
A diplomacia russa negou de novo que as tropas do Kremlin tenham cruzado a fronteira ucraniana, ao mesmo tempo que chamou os diplomatas ocidentais a "se abster de declarações e avaliações baseadas em suposições sem fundamento".
A Otan mantém uma relação complicada com a Rússia por causa do papel de Moscou na crise no leste da Ucrânia, pedindo que o país retire seus soldados e se atente aos acordos de Minsk conseguidos entre o governo ucraniano e separatistas pró-Rússia de Fonetsk e Lugarnsk para buscar uma saída pacífica à crise.
Em março, a Aliança já suspendeu a cooperação prática com a Rússia por causa da anexação pelo Kremlin da península da Crimeia.
Moscou - Moscou acusou a Otan , nesta segunda-feira, de ignorar os esforços russos para estabilizar a situação da Ucrânia a fim de justificar a expansão da Aliança para as fronteiras russas.
"Infelizmente, vemos que na Aliança não querem um debate construtivo dos problemas que estão ocorrendo e preferem atiçar os sentimentos antirrussos a fim de justificar os planos de fortalecer o potencial defensivo do bloco e aumentar a presença da Otan perto das fronteiras da Rússia", assinalou o Ministério russo das Relações Exteriores.
Em um comentário, publicado em seu site, a vice-diretora de imprensa do Ministério, Maria Zajarova, afirma que essa posição da Otan representa "um grande risco para a segurança da região".
"É lamentável que a Otan prefira passar por cima dos sucessivos esforços russos para estabilizar a situação na Ucrânia assim como (ignorar) a grave situação social e econômica no sudeste deste país, de fato um bloqueio da região, por parte das autoridades em Kiev", acrescenta.
Moscou também lamentou que o bloco militar "não mencione as violações por parte das tropas ucranianas dos acordos de Minsk (para o cessar-fogo no leste) nem do uso de máquinas e artilharia pesadas contra a população civil".
Segundo a Chancelaria russa, as recentes declarações do secretário-geral da Aliança, Jens Stoltenberg, "exacerbam os ânimos do "partido de guerra" em Kiev e podem levar a consequências desastrosas para o frágil processo de solução da crise ucraniana".
A diplomacia russa negou de novo que as tropas do Kremlin tenham cruzado a fronteira ucraniana, ao mesmo tempo que chamou os diplomatas ocidentais a "se abster de declarações e avaliações baseadas em suposições sem fundamento".
A Otan mantém uma relação complicada com a Rússia por causa do papel de Moscou na crise no leste da Ucrânia, pedindo que o país retire seus soldados e se atente aos acordos de Minsk conseguidos entre o governo ucraniano e separatistas pró-Rússia de Fonetsk e Lugarnsk para buscar uma saída pacífica à crise.
Em março, a Aliança já suspendeu a cooperação prática com a Rússia por causa da anexação pelo Kremlin da península da Crimeia.