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Otan inicia plano contra infiltração no Exército afegão

O programa foi criado a pedido dos ministros da Defesa da organização após o assassinato de quatro soldados franceses por um militar afegão

O problema da infiltração de talibãs, embora continue sendo relativamente reduzido, tornou-se mais visível nos últimos meses (Aref Karimi/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de março de 2012 às 15h40.

Bruxelas - Os países da Otan acertaram o início de um plano elaborado para combater a infiltração de insurgentes nas forças de segurança do Afeganistão e limitar os ataques às tropas internacionais, informou nesta quarta-feira a porta-voz da aliança atlântica.

O programa foi criado a pedido dos ministros da Defesa da organização, que em fevereiro se comprometeram a tomar medidas neste âmbito após o assassinato de quatro soldados franceses por um militar afegão.

A porta-voz da Otan, Oana Lungescu, explicou nesta quarta que o plano reforçará as medidas de segurança das tropas aliadas e melhorará os exames e investigações sobre os recrutas afegãos.

Ao mesmo tempo, buscará aumentar a compreensão tanto dos soldados estrangeiros como dos afegãos da cultura e das tradições da outra parte.

'O objetivo é reduzir a brecha cultural que, como vimos, pode às vezes levar tragicamente à violência e aumentar a animosidade'.

Nas últimas semanas, a tensão entre a população afegã e as forças internacionais foi elevada após ser divulgado que no final de fevereiro soldados americanos tinham queimado exemplares do Corão em uma base militar.

A Otan defende que o incidente foi acidental, mas quer se certificar de que problemas deste tipo, que multiplicaram os protestos contra a aliança atlântica no país, não se repetirão.

O problema da infiltração de talibãs nas forças de segurança vem de mais longe e, embora continue sendo um fenômeno relativamente reduzido, tornou-se mais visível nos últimos meses devido a vários ataques encadeados por parte de militares contra soldados estrangeiros.

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Bruxelas - Os países da Otan acertaram o início de um plano elaborado para combater a infiltração de insurgentes nas forças de segurança do Afeganistão e limitar os ataques às tropas internacionais, informou nesta quarta-feira a porta-voz da aliança atlântica.

O programa foi criado a pedido dos ministros da Defesa da organização, que em fevereiro se comprometeram a tomar medidas neste âmbito após o assassinato de quatro soldados franceses por um militar afegão.

A porta-voz da Otan, Oana Lungescu, explicou nesta quarta que o plano reforçará as medidas de segurança das tropas aliadas e melhorará os exames e investigações sobre os recrutas afegãos.

Ao mesmo tempo, buscará aumentar a compreensão tanto dos soldados estrangeiros como dos afegãos da cultura e das tradições da outra parte.

'O objetivo é reduzir a brecha cultural que, como vimos, pode às vezes levar tragicamente à violência e aumentar a animosidade'.

Nas últimas semanas, a tensão entre a população afegã e as forças internacionais foi elevada após ser divulgado que no final de fevereiro soldados americanos tinham queimado exemplares do Corão em uma base militar.

A Otan defende que o incidente foi acidental, mas quer se certificar de que problemas deste tipo, que multiplicaram os protestos contra a aliança atlântica no país, não se repetirão.

O problema da infiltração de talibãs nas forças de segurança vem de mais longe e, embora continue sendo um fenômeno relativamente reduzido, tornou-se mais visível nos últimos meses devido a vários ataques encadeados por parte de militares contra soldados estrangeiros.

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