Mundo

Otan: Acordo sobre a Líbia está perto, mas ainda não há decisão

Turquia mudou de posição e aceitou que a organização passe a comandar a operação militar

Anders Rasmussen, secretário-geral da Otan, deve anunciar a decisão da entidade (Uriel Sinai/Getty Images)

Anders Rasmussen, secretário-geral da Otan, deve anunciar a decisão da entidade (Uriel Sinai/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 24 de março de 2011 às 18h01.

Bruxelas - A Otan "está perto" de conseguir um acordo para assumir o comando das operações militares internacionais na Líbia, mas ainda não fechou oficialmente a decisão, informaram nesta quinta-feira à Agência Efe fontes da organização.

"Os embaixadores ainda estão reunidos e entrando em contato com as capitais", afirmou essa fonte, depois de o ministro de Relações Exteriores da Turquia, Ahmet Davutoglu, ter antecipado o anúncio em entrevista concedida em Ancara.

O secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen, deverá fazer uma declaração oficial tão em breve a decisão seja adotada, afirmou a fonte.

A Turquia foi até agora um dos principais obstáculos para que a Aliança passe a coordenar as operações militares na Líbia, como reivindicam vários Estados-membros como Estados Unidos, Reino Unido e Itália.

O governo turco, dirigido por Recep Tayyip Erdogan, foi muito crítico com os ataques que a coalizão internacional está realizando contra as forças do líder líbio, Muammar Kadafi.

Nos últimos dias, diversas conversações com o governo americano suavizaram a postura da Turquia.

Ancara decidiu primeiro fornecer um terço de sua frota (4 fragatas, 1 embarcação de apoio e 1 submarino) à operação naval para aplicar o embargo de armas, a única ação iniciada até agora pela Otan.

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaDiplomaciaLíbiaOtan

Mais de Mundo

Como pedir cidadania italiana? Veja passo a passo e valores

Os 8 países com maior presença de baleias: veja lista que inclui Brasil, Argentina e EUA

Supremo da França confirma primeira condenação definitiva contra Nicolas Sarkozy

Tropas norte-coreanas sofreram mais de 200 baixas em Kursk, diz Kiev