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Os líderes do mundo no Brasil

Se nos próximos 20 dias os protagonistas no Rio serão evidentemente os atletas olímpicos, hoje é o dia de os engravatados tomarem os holofotes. Cerca de 45 chefes de estado e mais de 115 ministros de Esporte estarão na cidade para a cerimônia de abertura. Está longe de ser um recorde: Londres recebeu 120 chefes de Estado em […]

DELEGAÇÃO FRANCESA: o presidente da França, François Hollande, já está no Rio de Janeiro e é um dos principais políticos na cerimônia de abertura / Jae C. Hong-Pool/Getty Images
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Da Redação

Publicado em 4 de agosto de 2016 às 20h48.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h25.

Se nos próximos 20 dias os protagonistas no Rio serão evidentemente os atletas olímpicos, hoje é o dia de os engravatados tomarem os holofotes. Cerca de 45 chefes de estado e mais de 115 ministros de Esporte estarão na cidade para a cerimônia de abertura. Está longe de ser um recorde: Londres recebeu 120 chefes de Estado em 2012; em 2008, em Pequim, foram 82.

Entre os já confirmados estão o secretário de Estado dos Estados Unidos, John Kerry; o presidente François Hollande, da França; o primeiro-ministro Matteo Renzi, da Itália; além de líderes sulamericanos, como Maurício Macri, da Argentina, Juan Manuel Santos, da Colômbia, e Horacio Cartes, do Paraguai. Chegam também diversos reis, rainhas, príncipes e regentes dos mais diversos lugares do mundo, como Bélgica, Mônaco e Holanda.

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Os convidados serão recebidos em uma cerimônia às 17h no antigo Palácio do Itamaraty, onde funcionou a residência imperial e a sede dos primeiros governos da República. De lá partem em comboio para o Estádio do Maracanã, num trajeto de 5 quilômetros, devidamente escoltados por 4.500 oficiais de segurança. Simulações do esquema vem sendo feitas desde junho pelas polícias Federal e Rodoviária.

O Rio já recebeu outros eventos importantes, com a presença de líderes em maior número do que as Olimpíadas. Durante a Rio 92, foram 109 chefes de estado; 20 anos depois, a reedição do evento, Rio +20, teve 130. Em 2012, o aparato de segurança foi monumental para proteger o maior evento que a ONU já realizou — cerca de 15.000 soldados e policiais fizeram a segurança da conferência.

As ausências se explicam por um misto de cautela com a segurança, medo dos recentes atentados, e constrangimento com a indefinição política no Brasil, que chega aos jogos com um presidente interino no comando. Para Temer, as oportunidades de contatos mais produtivos serão raras – até ontem, ele tinha reunião agendada apenas com o presidente da Armênia. É torcer para que, dentro dos campos e das quadras, nosso desempenho seja mais positivo.

 

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