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Orlando Silva diz que recebeu policial a pedido de Agnelo

Orlando disse acreditar que o pedido feito por Agnelo em favor das entidades de Dias foi de "boa fé"

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 18 de outubro de 2011 às 12h03.

São Paulo - O ministro do Esporte , Orlando Silva, afirmou hoje que recebeu apenas uma vez o policial militar João Dias Ferreira que o acusa de receber propina em contratos firmados na pasta. Segundo ele, o encontro aconteceu quando era secretário-executivo da pasta a pedido do então ministro, Agnelo Queiroz, atual governador do Distrito Federal (DF). "A única vez que encontrei este caluniador foi no Ministério do Esporte. Eu era secretário-executivo do Agnelo, que me recomendou que recebesse e firmasse o convênio", disse Orlando.

Segundo ele, a conversa com o policial militar aconteceu entre o final de 2004 e início de 2005. Os convênios com a associação de João Dias e a federação brasiliense de Kung Fu, presidida por ele, foram firmados em 2005 e 2006. Orlando afirmou que o convênio foi celebrado devido a "experiência da entidade" em um trabalho social na cidade de Sobradinho.

Orlando disse acreditar que o pedido feito por Agnelo em favor das entidades de Dias foi de "boa fé". "O governador do Distrito Federal é pessoa correta. É uma pessoa bem intencionada, defende o interesse público. É uma pessoa que agiu de boa fé. Acreditou nas intenções, nas atitudes manifestadas por algumas pessoas. Quero acreditar nisso".

O ministro reiterou suas declarações de inocência em relação à acusação de recebimento de propina. "Eu repudio veementemente as falsidades publicadas na reportagem". Ele voltou a chamar Dias de "bandido", disse que sua honra foi ferida e que deseja "restabelecer a verdade". Destacou ainda as medidas tomadas de pedir investigação junto à Polícia Federal e o Ministério Público. Informou ainda ter pedido para apresentar pessoalmente suas explicações à comissão de ética pública da Presidência da República.

Orlando destacou que o Ministério busca no Tribunal de Contas da União (TCU) retomar recursos que teriam sido desviados pelas entidades de Dias. Atribuiu a acusação a uma possibilidade de condenação do policial militar em uma ação penal em tramitação. O ministro destacou ainda uma decisão do ministério de não mais firmar convênios com entidades não-governamentais no âmbito do programa Segundo Tempo. Questionado sobre o porquê não havia uma portaria oficializando a decisão, afirmou que isso poderá ser feito.

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Segundo ele, a conversa com o policial militar aconteceu entre o final de 2004 e início de 2005. Os convênios com a associação de João Dias e a federação brasiliense de Kung Fu, presidida por ele, foram firmados em 2005 e 2006. Orlando afirmou que o convênio foi celebrado devido a "experiência da entidade" em um trabalho social na cidade de Sobradinho.

Orlando disse acreditar que o pedido feito por Agnelo em favor das entidades de Dias foi de "boa fé". "O governador do Distrito Federal é pessoa correta. É uma pessoa bem intencionada, defende o interesse público. É uma pessoa que agiu de boa fé. Acreditou nas intenções, nas atitudes manifestadas por algumas pessoas. Quero acreditar nisso".

O ministro reiterou suas declarações de inocência em relação à acusação de recebimento de propina. "Eu repudio veementemente as falsidades publicadas na reportagem". Ele voltou a chamar Dias de "bandido", disse que sua honra foi ferida e que deseja "restabelecer a verdade". Destacou ainda as medidas tomadas de pedir investigação junto à Polícia Federal e o Ministério Público. Informou ainda ter pedido para apresentar pessoalmente suas explicações à comissão de ética pública da Presidência da República.

Orlando destacou que o Ministério busca no Tribunal de Contas da União (TCU) retomar recursos que teriam sido desviados pelas entidades de Dias. Atribuiu a acusação a uma possibilidade de condenação do policial militar em uma ação penal em tramitação. O ministro destacou ainda uma decisão do ministério de não mais firmar convênios com entidades não-governamentais no âmbito do programa Segundo Tempo. Questionado sobre o porquê não havia uma portaria oficializando a decisão, afirmou que isso poderá ser feito.

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