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Organizações sírias pedem ajuda internacional contra guerra

Segundo Oula Ramadan, uma organizadora, a campanha foi batizada de "Planeta Síria" porque "parece que estamos vivendo em outro mundo"

Organizações da sociedade civil síria pedem ajuda à comunidade internacional para acabar com os horrores da guerra civil que assola o país há quatro anos (Zein al-Rifai/AFP)
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Da Redação

Publicado em 24 de março de 2015 às 09h15.

Beirute - Um grupo de 85 organizações da sociedade civil síria lançou nesta segunda-feira a campanha "Planeta Síria", na qual pedem ajuda à comunidade internacional para acabar com os horrores diários da guerra civil que assola o país há quatro anos.

"Não é difícil. A imensa maioria dos sírios não quer a ditadura e nem o extremismo (...). Queremos o mesmo que em qualquer lugar do mundo: liberdade e dignidade", declarou Salma Kahale, uma das organizadoras da campanha.

"Estamos extremamente frustrados com a falta de apoio de nossos amigos pelo mundo", revelou Kahale, destacando que muitos militantes acreditam que foram abandonados pela comunidade internacional.

"Acabar com a violência exige duas etapas e não podemos cumpri-las sozinhos: o fim dos bombardeios com barris explosivos (pela aviação do regime) e negociações entre todos os grupos sírios e seus apoiadores internacionais", entre os quais sindicatos e organizações de defesa dos direitos humanos.

Segundo Oula Ramadan, outra organizadora, a campanha foi batizada de "Planeta Síria" porque "parece que estamos vivendo em outro mundo".

Para os militantes do "Planeta Síria", a força do extremismo no país está diretamente ligada à violência, em particular aos bombardeios dos setores rebeldes com barris de explosivos, um método particularmente destrutivo utilizado pelo regime.

"Para acabar com o extremismo, é preciso deter a carnificina na Síria", afirmam os representantes da sociedade civil, destacando que "a cada casa que destroem surge mais gente radicalizada que dá as costas para um caminho mais moderado em busca da justiça".

"O extremismo cresce dos escombros de nossas cidades e seguirá aumentado a menos que façamos algo, todos juntos".

Ao menos 215 mil pessoas já perderam a vida no conflito sírio, iniciado em março de 2011 com uma revolta popular contra o regime do presidente Bashar al-Assad.

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"Não é difícil. A imensa maioria dos sírios não quer a ditadura e nem o extremismo (...). Queremos o mesmo que em qualquer lugar do mundo: liberdade e dignidade", declarou Salma Kahale, uma das organizadoras da campanha.

"Estamos extremamente frustrados com a falta de apoio de nossos amigos pelo mundo", revelou Kahale, destacando que muitos militantes acreditam que foram abandonados pela comunidade internacional.

"Acabar com a violência exige duas etapas e não podemos cumpri-las sozinhos: o fim dos bombardeios com barris explosivos (pela aviação do regime) e negociações entre todos os grupos sírios e seus apoiadores internacionais", entre os quais sindicatos e organizações de defesa dos direitos humanos.

Segundo Oula Ramadan, outra organizadora, a campanha foi batizada de "Planeta Síria" porque "parece que estamos vivendo em outro mundo".

Para os militantes do "Planeta Síria", a força do extremismo no país está diretamente ligada à violência, em particular aos bombardeios dos setores rebeldes com barris de explosivos, um método particularmente destrutivo utilizado pelo regime.

"Para acabar com o extremismo, é preciso deter a carnificina na Síria", afirmam os representantes da sociedade civil, destacando que "a cada casa que destroem surge mais gente radicalizada que dá as costas para um caminho mais moderado em busca da justiça".

"O extremismo cresce dos escombros de nossas cidades e seguirá aumentado a menos que façamos algo, todos juntos".

Ao menos 215 mil pessoas já perderam a vida no conflito sírio, iniciado em março de 2011 com uma revolta popular contra o regime do presidente Bashar al-Assad.

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