Opositores bloqueiam sede do governo ucraniano
Eles protestam contra a negativa do governo de assinar um acordo de associação com a União Europeia
Da Redação
Publicado em 3 de dezembro de 2013 às 05h35.
Kiev - Centenas de opositores bloquearam nesta terça-feira, pelo segundo dia consecutivo, a sede do Executivo da Ucrânia em Kiev, durante os protestos contra a negativa do governo de assinar um acordo de associação com a União Europeia e pela repressão policial contra as manifestações populares.
Os manifestantes, liderados pelo ex-ministro do Interior Yuri Lutsenko, chegaram às imediações da sede do governo após deixarem a Praça da Independência, tomada pela oposição desde o último domingo.
Ontem, o primeiro-ministro Nikolai Azarov denunciou que os líderes opositores incitam o povo "a atacar os edifícios oficiais, a bloquear o trabalho das instituições, e dão ultimatos".
"Isto tem todos os sinais de um golpe de Estado. Isso é muito grave", disse Azarov em uma reunião com embaixadores credenciados em Kiev.
O primeiro-ministro acrescentou que, apesar de o governo demonstrar paciência, não quer passar uma sensação de permissividade.
A oposição anunciou que hoje apresentará no Parlamento uma moção de censura contra o governo de Azarov por conta de sua recusa em assinar o Acordo de Associação com a União Europeia e "trair o povo da Ucrânia".
O projeto de moção leva a assinatura dos líderes de três partidos de oposição: Arseni Yastseniuk, do Batkivshchyna (Pátria Mãe); Vitali Klitschko, do UDAR (Aliança Democrática para a Reforma da Ucrânia), e Oleg Tiagnibok, do Svoboda (Liberdade).
"Nós falamos hoje da destituição do Gabinete de Ministros como a tarefa principal da oposição no Parlamento. Temos o número necessário de deputados para destituir o governo", disse hoje à rede de televisão "Canal" o deputado do Svoboda, Ruslan Koshulinski.
Kiev - Centenas de opositores bloquearam nesta terça-feira, pelo segundo dia consecutivo, a sede do Executivo da Ucrânia em Kiev, durante os protestos contra a negativa do governo de assinar um acordo de associação com a União Europeia e pela repressão policial contra as manifestações populares.
Os manifestantes, liderados pelo ex-ministro do Interior Yuri Lutsenko, chegaram às imediações da sede do governo após deixarem a Praça da Independência, tomada pela oposição desde o último domingo.
Ontem, o primeiro-ministro Nikolai Azarov denunciou que os líderes opositores incitam o povo "a atacar os edifícios oficiais, a bloquear o trabalho das instituições, e dão ultimatos".
"Isto tem todos os sinais de um golpe de Estado. Isso é muito grave", disse Azarov em uma reunião com embaixadores credenciados em Kiev.
O primeiro-ministro acrescentou que, apesar de o governo demonstrar paciência, não quer passar uma sensação de permissividade.
A oposição anunciou que hoje apresentará no Parlamento uma moção de censura contra o governo de Azarov por conta de sua recusa em assinar o Acordo de Associação com a União Europeia e "trair o povo da Ucrânia".
O projeto de moção leva a assinatura dos líderes de três partidos de oposição: Arseni Yastseniuk, do Batkivshchyna (Pátria Mãe); Vitali Klitschko, do UDAR (Aliança Democrática para a Reforma da Ucrânia), e Oleg Tiagnibok, do Svoboda (Liberdade).
"Nós falamos hoje da destituição do Gabinete de Ministros como a tarefa principal da oposição no Parlamento. Temos o número necessário de deputados para destituir o governo", disse hoje à rede de televisão "Canal" o deputado do Svoboda, Ruslan Koshulinski.