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Opositores ao casamento gay na França prometem manifestação

O tema da união homossexual será debatido em breve no Parlamento francês

Militantes colam cartazes com a frase "Vamos proteger o casamento civil" na cidade francesa de Nantes: ainda assim, a maioria dos franceses é favorável ao casamento homossexual (Damien Meyer/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de janeiro de 2013 às 12h23.

Paris - Os opositores ao casamento gay pretendem mobilizar uma multidão para protestar neste domingo contra a promessa eleitoral feita pelo presidente da França, o socialista François Hollande.

O tema da união homossexual será debatido em breve no Parlamento francês. O projeto de lei deverá ser analisado no dia 29 de janeiro pelos parlamentares. Ele já exacerbou os ânimos e gerou divergências entre os que consideram que a lei poderá "suprimir legalmente a alteridade sexual" e os que advogam pela igualdade dos direitos e a luta contra a homofobia.

Segundo uma pesquisa divulgada nesta sexta-feira, a maioria dos franceses (52%) é favorável ao casamento homossexual, mas a mesma proporção de franceses se opõe à adoção feita por casais do mesmo sexo.

O coletivo "A manifestação para todos", liderado pela polêmica humorista católica Frigide Barjot, prevê três manifestações em Paris e convoca os manifestantes para que estejam vestidos de azul, branco e rosa e com código civil na mão.


Os contrários ao casamento gay fizeram uma impressionante mobilização na França antes mesmo do protesto marcado para domingo que pretende reunir, pelo menos, 100 mil manifestantes.

Muitos membros da hierarquia católica, entre eles o cardeal Philippe Barbarin, arcebispo de Lyon, também confirmaram presença na manifestação para denunciar o projeto que vai "confundir as referências e debilitar as famílias".

François Hollande já reiterou que a reforma envolverá apenas o casamento civil e representa, para ele e para "milhões de franceses, um avanço em termos de igualdade de direitos". O presidente francês garante que o projeto de lei "irá até o fim".

A ministra da Justiça, Christiane Taubira, assegurou nesta sexta-feira que o governo manterá o projeto de lei sobre o casamento homossexual, independentemente do tamanho da manifestação de domingo.

Os partidários do casamento gay convocaram um protesto para 27 de janeiro.

Antes de entrar em vigor, o projeto de lei terá que ser aprovado no Senado.

Se aprovar a lei, a França se unirá a outros 11 países, como Argentina, Espanha e Uruguai que permitem o matrimônio entre pessoas do mesmo sexo.

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O tema da união homossexual será debatido em breve no Parlamento francês. O projeto de lei deverá ser analisado no dia 29 de janeiro pelos parlamentares. Ele já exacerbou os ânimos e gerou divergências entre os que consideram que a lei poderá "suprimir legalmente a alteridade sexual" e os que advogam pela igualdade dos direitos e a luta contra a homofobia.

Segundo uma pesquisa divulgada nesta sexta-feira, a maioria dos franceses (52%) é favorável ao casamento homossexual, mas a mesma proporção de franceses se opõe à adoção feita por casais do mesmo sexo.

O coletivo "A manifestação para todos", liderado pela polêmica humorista católica Frigide Barjot, prevê três manifestações em Paris e convoca os manifestantes para que estejam vestidos de azul, branco e rosa e com código civil na mão.


Os contrários ao casamento gay fizeram uma impressionante mobilização na França antes mesmo do protesto marcado para domingo que pretende reunir, pelo menos, 100 mil manifestantes.

Muitos membros da hierarquia católica, entre eles o cardeal Philippe Barbarin, arcebispo de Lyon, também confirmaram presença na manifestação para denunciar o projeto que vai "confundir as referências e debilitar as famílias".

François Hollande já reiterou que a reforma envolverá apenas o casamento civil e representa, para ele e para "milhões de franceses, um avanço em termos de igualdade de direitos". O presidente francês garante que o projeto de lei "irá até o fim".

A ministra da Justiça, Christiane Taubira, assegurou nesta sexta-feira que o governo manterá o projeto de lei sobre o casamento homossexual, independentemente do tamanho da manifestação de domingo.

Os partidários do casamento gay convocaram um protesto para 27 de janeiro.

Antes de entrar em vigor, o projeto de lei terá que ser aprovado no Senado.

Se aprovar a lei, a França se unirá a outros 11 países, como Argentina, Espanha e Uruguai que permitem o matrimônio entre pessoas do mesmo sexo.

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