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Opositor sírio pede a Trump criação de zona de exclusão aérea

Segundo um comunicado dessa organização, Abda pediu a Trump que se estabeleça uma área de exclusão "livre de bombardeios"

Síria: o líder pediu também ao presidente eleito que seja retirado o reconhecimento legal aos representantes do governo de Bashar al Assad nos EUA (Abdalrhman Ismail/Reuters)
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EFE

Publicado em 17 de novembro de 2016 às 16h37.

Beirute - O líder do grupo opositor Coalizão Nacional Síria (CNFROS), Anas al Abda, pediu nesta quinta-feira ao presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump , o estabelecimento de uma zona de exclusão aérea no país árabe.

Segundo um comunicado dessa organização, Abda pediu a Trump que se estabeleça uma área de exclusão "livre de bombardeios, que inclua as regiões libertadas do Daesh (acrônimo em árabe do grupo jihadista Estado Islâmico)" em entrevista coletiva em Istambul.

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Abda, cujo grupo é a aliança política de oposição mais importante da Síria, pediu também ao presidente eleito que seja retirado o reconhecimento legal aos representantes do governo de Bashar al Assad nos Estados Unidos.

Além disso, o líder opositor exigiu que Washington inclua em sua lista de organizações terroristas as "milícias sectárias, que cruzam as fronteiras de Irã, Iraque, Afeganistão e Líbano" para lutarem na Síria.

Abda afirmou que a presença dessas milícias na Síria deve ser considerada "inaceitável" e que os responsáveis de crimes de guerra no país devem ser julgados com todos os meios possíveis.

O líder opositor lembrou que nos últimos dez dias visitou vários países, como a Suíça, onde se reuniu com o enviado especial da ONU para a Síria, Staffan de Mistura, assim como Jordânia, Alemanha e Canadá.

Abda antecipou que deve se reunir amanhã com a alta representante da União Europeia (UE) para a Política Externa, Federica Mogherini, a quem quer pedir uma nova estratégia para proteger os civis e o apoio a projetos do governo interino da oposição síria, em matéria de educação, saúde e outros serviços básicos.

Abda também falou sobre "a escalada perigosa dos ataques do regime e seus aliados" contra várias partes da Síria, entre as quais destacou Aleppo, onde, segundo ele, cerca de 100 pessoas morreram nas últimas 24 horas e 347 na última semana.

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