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Opositor sírio culpa comunidade internacional por extremismo

O chefe do Conselho Nacional Sírio disse que falta apoio da comunidade à rebelião contra o regime de Assad

Ataques aéreos sobre Damasco, na Síria, onde rebeldes e forças do governo disputam o poder (AFP)
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Da Redação

Publicado em 1 de novembro de 2012 às 09h05.

Beirute - O chefe do Conselho Nacional Sírio (CNS), a principal coalizão da oposição, atribuiu nesta quinta-feira o aumento dos islamitas radicais na Síria à falta de apoio da comunidade internacional à rebelião contra o regime do presidente Bashar al-Assad.

"A comunidade internacional é responsável, devido a sua falta de apoio ao povo sírio, pelo crescimento do extremismo na Síria", afirmou nesta quinta-feira à AFP Abdel Baset Saida, reagindo às declarações da secretária americana de Estado, Hillary Clinton, que exigiu uma oposição ampliada capaz de "resistir aos extremistas" islâmicos.

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"Nas zonas que escaparam ao controle do regime, o caos e o desespero, já que o regime continua atacando. Em ambiente semelhante é natural que ocorra o extremismo", acrescentou.

"A comunidade internacional deve questionar a si mesma. O que aconteceu com o povo sírio? Como ajudou os sírios a deter a loucura sangrenta do regime?", disse Saida, criticando as declarações de Hillary.

A secretária americana de Estado afirmou na quarta-feira em Zagreb que dispunha "de informações preocupantes sobre extremistas que vão à Síria para tentar desviar para seus próprios fins o que até então era uma revolução legítima contra o regime opressor".

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