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Opositor russo pode ser condenado por morder policial

Garry Kasparov foi preso quando participava de uma manifestação de apoio às jovens integrantes do grupo musical Pussy Riot

Polícia russa prende Garry Kasparov, que protestava em frente ao Tribunal de Moscou: "muitos vídeos e fotos desmentem as acusações realizadas contra mim pela polícia", justificou o opositor (Andrey Smirnov/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de agosto de 2012 às 14h00.

Moscou - A polícia russa interrogou nesta segunda-feira o opositor russo Garry Kasparov, acusado de ter mordido um membro das forças de segurança durante uma manifestação de apoio às jovens integrantes do grupo musical Pussy Riot, algo que o ex-campeão mundial de xadrez nega.

"O Comitê de Investigação russo deve decidir se abre uma investigação criminal contra mim", declarou o enxadrista em um comunicado em seu site.

Kasparov foi detido na sexta-feira em Moscou, junto com outros defensores das Pussy Riot, como o líder da Frente de Esquerda, Serguei Udaltsov, em uma manifestação de apoio às três integrantes do grupo condenadas a dois anos de prisão por terem cantado uma "oração punk" de protesto contra o atual presidente russo Vladimir Putin em uma catedral de Moscou em fevereiro.

"Em muitos vídeos que circulam na internet pode-se ver que os policiais me prendem no momento em que falava com jornalistas, e depois me batem", declarou Kasparov.

"Muitos vídeos e fotos desmentem as acusações realizadas contra mim pela polícia, segundo a qual agredi um deles, mordendo a sua mão", escreve o ex-campeão.

"São acusações sem fundamento. Em qualquer país livre com uma justiça independente teriam sido rejeitadas imediatamente", afirmou.

"Se o policial machucou a mão quando me pegou pela cabeça, fico com pena", ironizou Kasparov no Twiter, acrescentando que apresentará uma denúncia por difamação e contra sua detenção, que considera injustificada.

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Moscou - A polícia russa interrogou nesta segunda-feira o opositor russo Garry Kasparov, acusado de ter mordido um membro das forças de segurança durante uma manifestação de apoio às jovens integrantes do grupo musical Pussy Riot, algo que o ex-campeão mundial de xadrez nega.

"O Comitê de Investigação russo deve decidir se abre uma investigação criminal contra mim", declarou o enxadrista em um comunicado em seu site.

Kasparov foi detido na sexta-feira em Moscou, junto com outros defensores das Pussy Riot, como o líder da Frente de Esquerda, Serguei Udaltsov, em uma manifestação de apoio às três integrantes do grupo condenadas a dois anos de prisão por terem cantado uma "oração punk" de protesto contra o atual presidente russo Vladimir Putin em uma catedral de Moscou em fevereiro.

"Em muitos vídeos que circulam na internet pode-se ver que os policiais me prendem no momento em que falava com jornalistas, e depois me batem", declarou Kasparov.

"Muitos vídeos e fotos desmentem as acusações realizadas contra mim pela polícia, segundo a qual agredi um deles, mordendo a sua mão", escreve o ex-campeão.

"São acusações sem fundamento. Em qualquer país livre com uma justiça independente teriam sido rejeitadas imediatamente", afirmou.

"Se o policial machucou a mão quando me pegou pela cabeça, fico com pena", ironizou Kasparov no Twiter, acrescentando que apresentará uma denúncia por difamação e contra sua detenção, que considera injustificada.

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