Oposição síria quer organizar entrega de armas a rebeldes
Segundo líder do CNS, um comitê militar de defesa criado nesta quinta-feira será responsável por organizar a resistência
Da Redação
Publicado em 1 de março de 2012 às 09h34.
Paris - O Conselho Nacional Sírio (CNS), principal grupo da oposição, pretende organizar a entrega de armas aos rebeldes sírios, por meio de um "gabinete militar" criado recentemente, anunciou em Paris o presidente do CNS, Burhan Ghaliun.
"Sabemos que há países que manifestaram o desejo de armar os revolucionários. O CNS, por meio do gabinete militar, quer organizar este fluxo para evitar entregas diretas procedentes de países particulares", declarou à imprensa.
"Fica descartado que as armas entrem na Síria sem controle", completou.
Ghaliun afirmou que o gabinete militar ficará o mais perto possível do campo de batalha, provavelmente na Turquia, e terá por missão constatar quais armas são necessárias para quais missões.
Ao anunciar na quarta-feira a criação do gabinete militar, o CNS admitiu "a importância de controlar a resistência armada na Síria" e de apoiar o Exército Sírio Livre (ESL), composto essencialmente por desertores.
O CNS assume assim a militarização crescente do movimento de contestação contra o regime de Bashar al-Assad, iniciado há quase um ano e que a princípio era essencialmente pacífico.
Paris - O Conselho Nacional Sírio (CNS), principal grupo da oposição, pretende organizar a entrega de armas aos rebeldes sírios, por meio de um "gabinete militar" criado recentemente, anunciou em Paris o presidente do CNS, Burhan Ghaliun.
"Sabemos que há países que manifestaram o desejo de armar os revolucionários. O CNS, por meio do gabinete militar, quer organizar este fluxo para evitar entregas diretas procedentes de países particulares", declarou à imprensa.
"Fica descartado que as armas entrem na Síria sem controle", completou.
Ghaliun afirmou que o gabinete militar ficará o mais perto possível do campo de batalha, provavelmente na Turquia, e terá por missão constatar quais armas são necessárias para quais missões.
Ao anunciar na quarta-feira a criação do gabinete militar, o CNS admitiu "a importância de controlar a resistência armada na Síria" e de apoiar o Exército Sírio Livre (ESL), composto essencialmente por desertores.
O CNS assume assim a militarização crescente do movimento de contestação contra o regime de Bashar al-Assad, iniciado há quase um ano e que a princípio era essencialmente pacífico.