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Oposição síria denúncia novo ataque com gás tóxico

Coalizão Nacional Síria (CNFROS) afirmou que um ataque com gás tóxico foi perpetrado em Yobar, na periferia de Damasco

Garoto observa sobreviventes de ataque químico na Síria: Observatório Sírio de Direitos Humanos colocou em dúvida a veracidade da informação (Bassam Khabieh/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de setembro de 2013 às 09h15.

Cairo - A Coalizão Nacional Síria (CNFROS), principal grupo opositor no país, afirmou nesta quinta-feira que um ataque com gás tóxico foi perpetrado em Yobar, na periferia de Damasco.

Um porta-voz do organismo disse à Agência Efe que na manhã de hoje ocorreu um ataque com "gás venenoso" na região, mas até o momento não há mais detalhes sobre a natureza desta substância.

A CNFROS deverá divulgar em breve um comunicado fornecendo mais dados sobre o fato.

O diretor do Observatório Sírio de Direitos Humanos, Rami Abderrahman, colocou em dúvida a veracidade da informação e disse que nos últimos dias surgiram notícias sobre o uso de armas químicas no país que não são nada mais que "rumores".

O porta-voz do Conselho Militar de Damasco, Musab Abu Qatada, disse à Efe que o regime atacou a região de Yobar durante a madrugada com foguetes. Segundo Qatada, três pessoas ficaram feridas nos enfrentamentos.

Yobar é uma área da periferia de Damasco que sofreu o ataque com armas químicas de 21 de agosto, que de acordo com os opositores foi perpetrado pelo regime de Bashar al-Assad .


As autoridades sírias, no entanto, afirmaram três dias mais tarde que soldados "viram elementos químicos e sofreram asfixia" ao entrar em refúgios dos rebeldes em Yobar.

A denúncia de hoje ocorre em meio aos movimentos diplomáticos que buscam uma saída negociada ao conflito, depois que Washington ameaçou lançar uma intervenção militar após o ataque químico de agosto.

Na segunda-feira, o ministro de Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, propôs que Damasco deixe sob controle internacional seu arsenal químico para evitar um ataque liderado pelos EUA, o que foi aceito pelo regime de Bashar al Assad.

O presidente americano, Barack Obama, solicitou há dois dias ao Congresso que postergasse um voto sobre um possível ataque militar contra a Síria enquanto se busca uma solução diplomática.

Por sua parte, o chefe do Exército Livre Sírio (ELS), general Salim Idris, rejeitou hoje "totalmente" a proposta e pediu que seus combatentes continuem a lutar.

*Matéria atualizada às 09h14

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Cairo - A Coalizão Nacional Síria (CNFROS), principal grupo opositor no país, afirmou nesta quinta-feira que um ataque com gás tóxico foi perpetrado em Yobar, na periferia de Damasco.

Um porta-voz do organismo disse à Agência Efe que na manhã de hoje ocorreu um ataque com "gás venenoso" na região, mas até o momento não há mais detalhes sobre a natureza desta substância.

A CNFROS deverá divulgar em breve um comunicado fornecendo mais dados sobre o fato.

O diretor do Observatório Sírio de Direitos Humanos, Rami Abderrahman, colocou em dúvida a veracidade da informação e disse que nos últimos dias surgiram notícias sobre o uso de armas químicas no país que não são nada mais que "rumores".

O porta-voz do Conselho Militar de Damasco, Musab Abu Qatada, disse à Efe que o regime atacou a região de Yobar durante a madrugada com foguetes. Segundo Qatada, três pessoas ficaram feridas nos enfrentamentos.

Yobar é uma área da periferia de Damasco que sofreu o ataque com armas químicas de 21 de agosto, que de acordo com os opositores foi perpetrado pelo regime de Bashar al-Assad .


As autoridades sírias, no entanto, afirmaram três dias mais tarde que soldados "viram elementos químicos e sofreram asfixia" ao entrar em refúgios dos rebeldes em Yobar.

A denúncia de hoje ocorre em meio aos movimentos diplomáticos que buscam uma saída negociada ao conflito, depois que Washington ameaçou lançar uma intervenção militar após o ataque químico de agosto.

Na segunda-feira, o ministro de Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, propôs que Damasco deixe sob controle internacional seu arsenal químico para evitar um ataque liderado pelos EUA, o que foi aceito pelo regime de Bashar al Assad.

O presidente americano, Barack Obama, solicitou há dois dias ao Congresso que postergasse um voto sobre um possível ataque militar contra a Síria enquanto se busca uma solução diplomática.

Por sua parte, o chefe do Exército Livre Sírio (ELS), general Salim Idris, rejeitou hoje "totalmente" a proposta e pediu que seus combatentes continuem a lutar.

*Matéria atualizada às 09h14

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