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Oposição síria acusa regime de ser responsável por atentados

Ao menos 40 pessoas morreram e 150 ficaram feridas nesta sexta-feira em dois incidentes com carro-bomba em Damasco

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Da Redação

Publicado em 23 de dezembro de 2011 às 15h55.

Nicosia (Chipre) - O Conselho Nacional Sírio (CNS), principal movimento da oposição Síria , imputou ao regime do presidente Bashar al Assad "a responsabilidade direta" por dois atentados que deixaram mais de 40 mortos em Damasco nesta sexta-feira.

Ao menos 40 pessoas morreram e 150 ficaram feridas na sexta-feira em dois atentados suicida com carro-bomba em Damasco, atribuídos pelas autoridades à Al-Qaeda, no dia seguinte à chegada a esta capital de uma missão para preparar a entrada ao país de observadores da Liga Árabe.

"O regime sírio, sozinho, tem toda responsabilidade direta nas duas explosões terroristas", escreveu o CNS em comunicado. O regime "quis dirigir uma mensagem de advertência aos observadores (da Liga Árabe) para que não se aproximem dos centros de segurança", segundo eles.

O que o regime busca com estes atentados é dar a impressão "ao mundo que enfrenta um perigo vindo do exterior e não uma revolução popular com a qual se pede liberdade e dignidade", continuou o CNS.

Por outro lado, o CNS acusa o regime de ter transferido "milhares de presos a guarnições militares fortificadas" onde os observadores da Liga Árabe não têm acesso.

As emendas exigidas pela Síria, e aprovadas pela organização pan-árabe, ao protocolo que enquadra a missão de observadores estipulam que estes últimos estão autorizados a visitar os centros de detenção, os hospitais, as delegacias, mas não as guarnições militares por razões de "soberania nacional".

Por outro lado, o regime "advertiu os médicos e todos aqueles que trabalham nos hospitais para que não falassem com observadores".

Para o CNS, o objetivo das autoridades é esconder dos observadores "qualquer rastro que provem os assassinatos, os atos de tortura e as valas comuns".

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Ao menos 40 pessoas morreram e 150 ficaram feridas na sexta-feira em dois atentados suicida com carro-bomba em Damasco, atribuídos pelas autoridades à Al-Qaeda, no dia seguinte à chegada a esta capital de uma missão para preparar a entrada ao país de observadores da Liga Árabe.

"O regime sírio, sozinho, tem toda responsabilidade direta nas duas explosões terroristas", escreveu o CNS em comunicado. O regime "quis dirigir uma mensagem de advertência aos observadores (da Liga Árabe) para que não se aproximem dos centros de segurança", segundo eles.

O que o regime busca com estes atentados é dar a impressão "ao mundo que enfrenta um perigo vindo do exterior e não uma revolução popular com a qual se pede liberdade e dignidade", continuou o CNS.

Por outro lado, o CNS acusa o regime de ter transferido "milhares de presos a guarnições militares fortificadas" onde os observadores da Liga Árabe não têm acesso.

As emendas exigidas pela Síria, e aprovadas pela organização pan-árabe, ao protocolo que enquadra a missão de observadores estipulam que estes últimos estão autorizados a visitar os centros de detenção, os hospitais, as delegacias, mas não as guarnições militares por razões de "soberania nacional".

Por outro lado, o regime "advertiu os médicos e todos aqueles que trabalham nos hospitais para que não falassem com observadores".

Para o CNS, o objetivo das autoridades é esconder dos observadores "qualquer rastro que provem os assassinatos, os atos de tortura e as valas comuns".

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