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Oposição síria acusa regime de lançar bombas de fósforo

A Coalizão Nacional Síria denunciou que, pelo menos, dez civis morreram e outras dezenas ficaram feridas em ataques das forças do regime sírio, em Aleppo

Mortos de ataque de gás: a CNFROS não especifica quando foi feito o novo ataque, mas diversos grupos de ativistas informaram ontem sobre bombardeios "com substâncias estranhas" em Orum al Kubra (Bassam Khabieh/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de agosto de 2013 às 15h11.

Cairo - A Coalizão Nacional Síria (CNFROS), de oposição, denunciou nesta terça-feira que pelo menos dez civis morreram e outras dezenas ficaram feridas em ataques das forças do regime sírio com bombas de fósforo branco e napalm em Aleppo.

Em comunicado, a aliança classificou como "massacre horrível" o que houve na cidade de Orum al Kubra, na periferia de Aleppo, onde aviões de combate teriam bombardeado essas substâncias.

A denúncia é feita em meio a uma crescente pressão internacional contra Damasco, com ameaças de intervenção militar, após o suposto ataque químico de quarta-feira passada na periferia da capital, onde, segundo a CNFROS, 1.300 pessoas morreram.

Uma equipe de analistas da ONU está neste momento na Síria para investigar se foram usadas armas químicas no país.

A CNFROS não especifica quando foi feito o novo ataque, mas diversos grupos de ativistas informaram ontem sobre bombardeios "com substâncias estranhas" em Orum al Kubra e que os corpos sofreram graves queimaduras e ficaram desfigurados.

A aliança opositora pediu à comunidade internacional que compreenda "a gravidade das consequências da violência sistemática do regime contra os civis e de seus ferozes ataques contra centros residenciais".

A Liga Árabe pediu hoje ao Conselho de Segurança da ONU que supere as divergências entre seus membros e tome medidas "dissuasórias e necessárias" contra o regime sírio - que responsabilizou pelo uso de armas químicas contra os civis. EFE

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A denúncia é feita em meio a uma crescente pressão internacional contra Damasco, com ameaças de intervenção militar, após o suposto ataque químico de quarta-feira passada na periferia da capital, onde, segundo a CNFROS, 1.300 pessoas morreram.

Uma equipe de analistas da ONU está neste momento na Síria para investigar se foram usadas armas químicas no país.

A CNFROS não especifica quando foi feito o novo ataque, mas diversos grupos de ativistas informaram ontem sobre bombardeios "com substâncias estranhas" em Orum al Kubra e que os corpos sofreram graves queimaduras e ficaram desfigurados.

A aliança opositora pediu à comunidade internacional que compreenda "a gravidade das consequências da violência sistemática do regime contra os civis e de seus ferozes ataques contra centros residenciais".

A Liga Árabe pediu hoje ao Conselho de Segurança da ONU que supere as divergências entre seus membros e tome medidas "dissuasórias e necessárias" contra o regime sírio - que responsabilizou pelo uso de armas químicas contra os civis. EFE

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