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Oposição diz que Assad não pode ser parte de acordo de paz

A Coalizão Nacional Síria, principal grupo de oposição do país, está disposta a negociar um acordo de paz que encerre a guerra civil

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 21 de fevereiro de 2013 às 09h46.

Cairo - A Coalizão Nacional Síria, principal grupo de oposição do país, está disposta a negociar um acordo de paz que encerre a guerra civil, mas sem incluir o presidente Bashar al-Assad .

Um comunicado redigido para uma reunião da oposição e visto pela Reuters omite a exigência direta para que Assad deixe o poder, atenuando a posição anterior pelo afastamento do presidente como pré-condição para qualquer negociação.

O documento, a ser debatido em uma reunião da aliança oposicionista a partir de quinta-feira no Cairo, diz que Assad e seu grupo devem ser responsabilizados pela violência dos últimos dois anos na Síria, e que um eventual acordo de paz deve ocorrer com a intermediação dos Estados Unidos e da Rússia.

"Bashar al-Assad e os comandos dos militares e do aparato de segurança são responsáveis pelas decisões que levaram o país ao que é hoje, estão fora do processo político e não são parte de nenhuma solução política na Síria", disse o documento. "Eles precisam ser responsabilizados pelos crimes que cometeram." A iniciativa partiu do presidente da coalizão, Moaz Alkhatib, um clérigo de Damasco que participou ativamente dos protestos pacíficos ocorridos no início da rebelião contra Assad, em 2011.

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Cairo - A Coalizão Nacional Síria, principal grupo de oposição do país, está disposta a negociar um acordo de paz que encerre a guerra civil, mas sem incluir o presidente Bashar al-Assad .

Um comunicado redigido para uma reunião da oposição e visto pela Reuters omite a exigência direta para que Assad deixe o poder, atenuando a posição anterior pelo afastamento do presidente como pré-condição para qualquer negociação.

O documento, a ser debatido em uma reunião da aliança oposicionista a partir de quinta-feira no Cairo, diz que Assad e seu grupo devem ser responsabilizados pela violência dos últimos dois anos na Síria, e que um eventual acordo de paz deve ocorrer com a intermediação dos Estados Unidos e da Rússia.

"Bashar al-Assad e os comandos dos militares e do aparato de segurança são responsáveis pelas decisões que levaram o país ao que é hoje, estão fora do processo político e não são parte de nenhuma solução política na Síria", disse o documento. "Eles precisam ser responsabilizados pelos crimes que cometeram." A iniciativa partiu do presidente da coalizão, Moaz Alkhatib, um clérigo de Damasco que participou ativamente dos protestos pacíficos ocorridos no início da rebelião contra Assad, em 2011.

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