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Oposição cubana denuncia aumento das prisões arbitrárias

Pelo menos 547 pessoas foram detidas de forma arbitrária por motivos políticos em Cuba em agosto

O dissidente cubano Elizardo Sanchez: índice é o maior número mensal do ano (Adalberto Roque/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de setembro de 2013 às 13h37.

Havana - Pelo menos 547 pessoas foram detidas de forma arbitrária por motivos políticos em Cuba em agosto, o maior número mensal do ano, depois de uma queda expressiva no primeiro semestre, denunciou um grupo opositor ilegal tolerado pelo governo comunista.

"Em agosto registramos os maiores números de repressão política em Cuba no decorrer do ano de 2013, com pelo menos 547 casos de detenções arbitrárias por motivos políticos", destacou a Comissão Cubana de Direitos Humanos e Reconciliação Nacional, liderada pelo opositor Elizardo Sánchez.

No primeiro semestre do ano foram registradas 2.143 detenções por "motivos políticos" na ilha, uma queda de 41% na comparação com o mesmo período de 2012 (3.645), informou em julho a comissão, que atribuiu o resultado a um suposto propósito do governo de "melhorar a própria imagem".

A Comissão "está profundamente preocupada com o aumento da violência repressiva, tanto física como verbal, contra as Damas de Branco (grupo criado por esposas de ex-presos políticos) e outros pacíficos disidentes", afirma a entidade em um comunicado.

"Estes fatos demonstram que o governo de Cuba não está disposto a melhorar, em um futuro próximo, a péssima situação dos direitos civis e políticos que prevalece na ilha", completa.

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"Em agosto registramos os maiores números de repressão política em Cuba no decorrer do ano de 2013, com pelo menos 547 casos de detenções arbitrárias por motivos políticos", destacou a Comissão Cubana de Direitos Humanos e Reconciliação Nacional, liderada pelo opositor Elizardo Sánchez.

No primeiro semestre do ano foram registradas 2.143 detenções por "motivos políticos" na ilha, uma queda de 41% na comparação com o mesmo período de 2012 (3.645), informou em julho a comissão, que atribuiu o resultado a um suposto propósito do governo de "melhorar a própria imagem".

A Comissão "está profundamente preocupada com o aumento da violência repressiva, tanto física como verbal, contra as Damas de Branco (grupo criado por esposas de ex-presos políticos) e outros pacíficos disidentes", afirma a entidade em um comunicado.

"Estes fatos demonstram que o governo de Cuba não está disposto a melhorar, em um futuro próximo, a péssima situação dos direitos civis e políticos que prevalece na ilha", completa.

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