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ONU suspende negociação de paz sobre a Síria em Genebra

entre diplomatas na ONU, a percepção é de que a negociação dificilmente voltará a ser convocada

Extremistas do grupo EI são vistos em Raqa, Síria: desde o início do processo, no fim da semana passada, os sinais apontavam para a fragilidade da mediação (WELAYAT RAQA/AFP)
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Da Redação

Publicado em 3 de fevereiro de 2016 às 16h13.

Genebra - Diante do impasse entre o governo de Bashar Assad e a oposição, a ONU anunciou nesta quarta-feira a suspensão das negociações de paz sobre o conflito na Síria .

Nesta tarde, o mediador das Nações Unidas, Staffan de Mistura, anunciou que optou por "suspender temporariamente" o processo e retomar o diálogo a partir do dia 25 de fevereiro.

Mas, entre diplomatas na ONU, a percepção é de que a negociação dificilmente voltará a ser convocada.

Essa era a terceira tentativa de colocar um fim para a guerra, que já dura quase cinco anos. Com 260 mil mortos, o conflito é considerado a "pior crise humana do século 21" pela ONU.

Mas, desde o início do processo, no fim da semana passada, os sinais apontavam para a fragilidade da mediação.

A oposição indicava que apenas negociaria se o governo desse garantias de que interromperia os ataques.

Já Assad insistia que um cessar-fogo seria o resultado da negociação, e não uma precondição.

Na terça-feira, uma nova ofensiva em Alepo praticamente congelou o processo, algo que seria confirmado hoje por Mistura, numa coletiva de imprensa.

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Nesta tarde, o mediador das Nações Unidas, Staffan de Mistura, anunciou que optou por "suspender temporariamente" o processo e retomar o diálogo a partir do dia 25 de fevereiro.

Mas, entre diplomatas na ONU, a percepção é de que a negociação dificilmente voltará a ser convocada.

Essa era a terceira tentativa de colocar um fim para a guerra, que já dura quase cinco anos. Com 260 mil mortos, o conflito é considerado a "pior crise humana do século 21" pela ONU.

Mas, desde o início do processo, no fim da semana passada, os sinais apontavam para a fragilidade da mediação.

A oposição indicava que apenas negociaria se o governo desse garantias de que interromperia os ataques.

Já Assad insistia que um cessar-fogo seria o resultado da negociação, e não uma precondição.

Na terça-feira, uma nova ofensiva em Alepo praticamente congelou o processo, algo que seria confirmado hoje por Mistura, numa coletiva de imprensa.

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