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ONU revisa situação da mulher no mundo a partir de amanhã

Atividades serão inauguradas com um encontro com a presença do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon

Apesar dos avanços, as mulheres e as meninas enfrentam novas e mais complexas dificuldades (Dreamstime)
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Da Redação

Publicado em 9 de março de 2014 às 16h22.

Nações Unidas - A Organização das Nações Unidas promove a partir de amanhã a 58ª sessão da Comissão do Estatuto Jurídico e Social da Mulher, na qual analisará a situação de mulheres e meninas no mundo e, especialmente, os avanços conquistados no marco dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio.

As atividades serão inauguradas com um encontro com a presença do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, e continuarão com uma discussão geral com as delegações nacionais, muitas das quais representadas em nível ministerial.

A sessão, que vai até o dia 21, servirá para analisar o cumprimento dos Objetivos do Milênio no âmbito da mulher, onde o progresso está sendo 'lento' e 'desigual', segundo avançou a semana passada a diretora-executiva de ONU Mulheres, Phumzile Mlambo-Ngcuka.

Apesar dos avanços, as mulheres e as meninas 'enfrentam novas e mais complexas dificuldades' e em muitos aspectos suas condições 'seguem sendo precárias', afirmou Mlambo-Ngcuka em entrevista coletiva prévia ao Dia Internacional da Mulher, celebrado no sábado.

Essa situação aparece refletida na minuta de conclusões preparado para a sessão da Comissão do Estatuto Jurídico e Social da Mulher, no qual se alerta especialmente da falta de progressos no caso dos grupos de mulheres e meninas em situações mais desfavorecidas.

Como aspecto positivo, assinala o progresso conquistado na escolarização primária das meninas, embora lembre que continua havendo uma forte desigualdade nos estudos superiores e uma 'brecha de gênero significativa' no âmbito econômico.

O documento propõe medidas específicas para acabar com a discriminação dos grupos de meninas e mulheres em situações mais difíceis e ações para melhorar sua situação em todos os âmbitos.

Várias vozes, entre elas a do próprio Ban e a da ex-secretária de Estado americana Hillary Clinton, pediram nos últimos dias situar o progresso da mulher como prioridade da nova agenda global de desenvolvimento após 2015.

'Quanto mais dados temos, mais claro fica que o que sabíamos em nossos corações era certo: quando as mulheres prosperam, as sociedades prosperam', disse Hillary na sede da ONU.

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As atividades serão inauguradas com um encontro com a presença do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, e continuarão com uma discussão geral com as delegações nacionais, muitas das quais representadas em nível ministerial.

A sessão, que vai até o dia 21, servirá para analisar o cumprimento dos Objetivos do Milênio no âmbito da mulher, onde o progresso está sendo 'lento' e 'desigual', segundo avançou a semana passada a diretora-executiva de ONU Mulheres, Phumzile Mlambo-Ngcuka.

Apesar dos avanços, as mulheres e as meninas 'enfrentam novas e mais complexas dificuldades' e em muitos aspectos suas condições 'seguem sendo precárias', afirmou Mlambo-Ngcuka em entrevista coletiva prévia ao Dia Internacional da Mulher, celebrado no sábado.

Essa situação aparece refletida na minuta de conclusões preparado para a sessão da Comissão do Estatuto Jurídico e Social da Mulher, no qual se alerta especialmente da falta de progressos no caso dos grupos de mulheres e meninas em situações mais desfavorecidas.

Como aspecto positivo, assinala o progresso conquistado na escolarização primária das meninas, embora lembre que continua havendo uma forte desigualdade nos estudos superiores e uma 'brecha de gênero significativa' no âmbito econômico.

O documento propõe medidas específicas para acabar com a discriminação dos grupos de meninas e mulheres em situações mais difíceis e ações para melhorar sua situação em todos os âmbitos.

Várias vozes, entre elas a do próprio Ban e a da ex-secretária de Estado americana Hillary Clinton, pediram nos últimos dias situar o progresso da mulher como prioridade da nova agenda global de desenvolvimento após 2015.

'Quanto mais dados temos, mais claro fica que o que sabíamos em nossos corações era certo: quando as mulheres prosperam, as sociedades prosperam', disse Hillary na sede da ONU.

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