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ONU recomenda estratégia mais flexível e ágil contra o ebola

"Nossa estratégia funciona, mas o problema é que a doença se estendeu muito geograficamente", declarou chefe da Missão da ONU para luta contra o ebola

Ebola: último balanço da OMS registrou 5.160 mortes e 14.098 casos de contaminação pelo vírus (Joe Penney/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 13 de novembro de 2014 às 20h06.

O chefe da Missão das Nações Unidas para a Luta contra o ebola (UNMEER), Anthony Banbury, se disse favorável, nesta quinta-feira, em Nova York, a uma estratégia contra o vírus da febre hemorrágica mais flexível e descentralizada, com unidades de tratamento pequenas e móveis.

"Nossa estratégia funciona, mas o problema é que a doença se estendeu muito geograficamente", declarou Banbury à imprensa, após se dirigir à Assembleia Geral da ONU .

"Devemos nos antecipar ao vírus e, para isto, intervir em uma área geográfica muito maior e com mais mobilidade, responder rápido", prosseguiu.

"Nossos meios são limitados e é preciso colocá-los onde terão o maior e mais rápido impacto", explicou.

"Devemos construir centros menores, sabemos onde localizar os laboratórios para o diagnóstico em cada país (..) e também precisamos de mais dinheiro para financiar tudo isto", assegurou.

Diante da Assembleia Geral, Banbury fez alusão ao ressurgimento do ebola no Mali.

Ele lembrou que "o governo malinês reagiu muito rápido" ao primeiro caso identificado no país - uma menina vinda da Guiné, que morreu em 24 de outubro - e que "as coisas pareciam estar sob controle", antes do que chamou de "acontecimento terrível".

"A comunidade internacional já teve dificuldades para responder à doença nos três países mais afetados" (Guiné, Serra Leoa e Libéria), destacou.

"Seria realmente grave que assistíssemos a uma ascensão da epidemia em outros países".

O último balanço da OMS, publicado nesta quarta-feira, registrou 5.160 mortes e 14.098 casos de contaminação pelo vírus, sobretudo no oeste da África.

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"Nossa estratégia funciona, mas o problema é que a doença se estendeu muito geograficamente", declarou Banbury à imprensa, após se dirigir à Assembleia Geral da ONU .

"Devemos nos antecipar ao vírus e, para isto, intervir em uma área geográfica muito maior e com mais mobilidade, responder rápido", prosseguiu.

"Nossos meios são limitados e é preciso colocá-los onde terão o maior e mais rápido impacto", explicou.

"Devemos construir centros menores, sabemos onde localizar os laboratórios para o diagnóstico em cada país (..) e também precisamos de mais dinheiro para financiar tudo isto", assegurou.

Diante da Assembleia Geral, Banbury fez alusão ao ressurgimento do ebola no Mali.

Ele lembrou que "o governo malinês reagiu muito rápido" ao primeiro caso identificado no país - uma menina vinda da Guiné, que morreu em 24 de outubro - e que "as coisas pareciam estar sob controle", antes do que chamou de "acontecimento terrível".

"A comunidade internacional já teve dificuldades para responder à doença nos três países mais afetados" (Guiné, Serra Leoa e Libéria), destacou.

"Seria realmente grave que assistíssemos a uma ascensão da epidemia em outros países".

O último balanço da OMS, publicado nesta quarta-feira, registrou 5.160 mortes e 14.098 casos de contaminação pelo vírus, sobretudo no oeste da África.

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