ONU precisa de US$ 6,5 bilhões para a Síria e vizinhos
ONU solicitou US$ 6,5 bilhões para realizar suas ações humanitárias em 2014 na Síria e nos cinco países vizinhos que mais recebem refugiados
Da Redação
Publicado em 16 de dezembro de 2013 às 10h29.
Genebra -As agências da ONU solicitaram nesta segunda-feira US$ 6,5 bilhões para desenvolver uma estratégia humanitária para 2014 na Síria e nos cinco países vizinhos que acolhem mais refugiados, a maior quantidade requerida para responder uma só crise.
Desta quantidade, US$ 2,27 bilhões serão dedicados a 122 projetos dentro da Síria para ajudar 9,3 milhões de pessoas que necessitam de assistência humanitária "de maneira crítica", anunciou hoje em Genebra a subsecretária geral das Nações Unidas para Assuntos Humanitários, Valerie Amos.
"Na Síria há cerca de seis milhões de pessoas que tiveram que se deslocar mais de uma vez e requerem urgentemente ajuda vital, como comida, cobertores e atendimento médico", ressaltou Amos no lançamento do pedido de ajuda humanitária das agências da ONU para 2014.
Aos países vizinhos (Líbano, Jordânia, Iraque, Turquia e Egito) serão destinados US$ 4,2 bilhõe para ajudar 6,8 milhões de pessoas em situação de "extrema necessidade", entre as quais 4,1 milhões serão refugiados, segundo as projeções da ONU.
Na atualidade há 2,3 milhões de refugiados registrados pelo Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (Acnur), embora as autoridades locais dos países de amparada elevem o número a 3 milhões de exilados.
Amos se referiu à situação "especialmente dramática" dos deslocados da Síria e Líbano, onde está se vivendo um dos invernos mais frios da história; o que obrigou as agências da ONU a intensificar suas operações humanitárias na região.
A prioridade neste momento, segundo Amos, é que as agências da ONU cheguem a locais que não atenderam ainda, "fundamentalmente nas áreas sitiadas onde vivem umas 250 mil pessoas que nunca receberam assistência de urgência".
Outro dos objetivos da organização é ajudar 2,5 milhões de pessoas que vivem em zonas de difícil acesso por causa dos enfrentamentos armados, às quais não se pode entrar com regularidade, como sucede no norte da Síria, onde "o acesso pela estrada é muito perigoso".
Por isso, desde a ONU abriram ontem uma ponte aérea, a primeira desde o início do conflito, à região de Al Hasakah desde o Curdistão iraquiano, que contará com mais de 20 voos carregados de ajuda humanitária de emergência para os próximos dez dias.
*Atualizada às 11h28 do dia 16/12/2013
Genebra -As agências da ONU solicitaram nesta segunda-feira US$ 6,5 bilhões para desenvolver uma estratégia humanitária para 2014 na Síria e nos cinco países vizinhos que acolhem mais refugiados, a maior quantidade requerida para responder uma só crise.
Desta quantidade, US$ 2,27 bilhões serão dedicados a 122 projetos dentro da Síria para ajudar 9,3 milhões de pessoas que necessitam de assistência humanitária "de maneira crítica", anunciou hoje em Genebra a subsecretária geral das Nações Unidas para Assuntos Humanitários, Valerie Amos.
"Na Síria há cerca de seis milhões de pessoas que tiveram que se deslocar mais de uma vez e requerem urgentemente ajuda vital, como comida, cobertores e atendimento médico", ressaltou Amos no lançamento do pedido de ajuda humanitária das agências da ONU para 2014.
Aos países vizinhos (Líbano, Jordânia, Iraque, Turquia e Egito) serão destinados US$ 4,2 bilhõe para ajudar 6,8 milhões de pessoas em situação de "extrema necessidade", entre as quais 4,1 milhões serão refugiados, segundo as projeções da ONU.
Na atualidade há 2,3 milhões de refugiados registrados pelo Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (Acnur), embora as autoridades locais dos países de amparada elevem o número a 3 milhões de exilados.
Amos se referiu à situação "especialmente dramática" dos deslocados da Síria e Líbano, onde está se vivendo um dos invernos mais frios da história; o que obrigou as agências da ONU a intensificar suas operações humanitárias na região.
A prioridade neste momento, segundo Amos, é que as agências da ONU cheguem a locais que não atenderam ainda, "fundamentalmente nas áreas sitiadas onde vivem umas 250 mil pessoas que nunca receberam assistência de urgência".
Outro dos objetivos da organização é ajudar 2,5 milhões de pessoas que vivem em zonas de difícil acesso por causa dos enfrentamentos armados, às quais não se pode entrar com regularidade, como sucede no norte da Síria, onde "o acesso pela estrada é muito perigoso".
Por isso, desde a ONU abriram ontem uma ponte aérea, a primeira desde o início do conflito, à região de Al Hasakah desde o Curdistão iraquiano, que contará com mais de 20 voos carregados de ajuda humanitária de emergência para os próximos dez dias.
*Atualizada às 11h28 do dia 16/12/2013