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ONU pede sanções contra rebeldes do Mali ligados à Al Qaeda

A resolução convoca os integrantes da ONU "a fornecer" nomes de pessoas, grupos e entidades associados à Al-Qaeda para que sejam sancionados

Jovens da cidade de Gao, ao norte do Mali, marcham pelas ruas: a resolução apoia os esforços de organizações regionais para enfrentar a crise no Mali (©AFP / str)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de julho de 2012 às 20h48.

Nova York - O Conselho de Segurança da ONU pediu sanções contra os rebeldes do norte do Mali vinculados à Al-Qaeda e acusados de profanar os túmulos dos santos muçulmanos, em uma resolução adotada nesta quinta-feira.

A resolução 2056, aprovada de forma unânime pelo Conselho de 15 membros, convoca os integrantes da ONU "a fornecer" nomes de pessoas, grupos e entidades associados à Al-Qaeda "inclusive dentro da região do Sahel e, em particular, no norte do Mali", para que sejam sancionados.

A resolução apoia os esforços de organizações regionais para enfrentar a crise no Mali, mas ainda se abstém de dar um mandato da ONU para mobilizar uma força africana contra os rebeldes do norte.

Combatentes islamitas destruíram mausoléus muçulmanos na cidade de Timbuktu, e a resolução adverte que a profanação pode levar a acusações do Tribunal Penal Internacional.

Países da África Ocidental pressionaram para conseguir apoio da ONU para enviar uma força de intervenção ao Mali, onde um golpe militar no dia 22 de março foi seguido pelo avanço dos rebeldes no norte do país.

O Conselho de Segurança indicou que está pronto "para examinar mais a fundo o pedido da Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (ECOWAS) quando forem fornecidas informações adicionais em relação aos objetivos, meios e modalidades de mobilização previstas".

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Nova York - O Conselho de Segurança da ONU pediu sanções contra os rebeldes do norte do Mali vinculados à Al-Qaeda e acusados de profanar os túmulos dos santos muçulmanos, em uma resolução adotada nesta quinta-feira.

A resolução 2056, aprovada de forma unânime pelo Conselho de 15 membros, convoca os integrantes da ONU "a fornecer" nomes de pessoas, grupos e entidades associados à Al-Qaeda "inclusive dentro da região do Sahel e, em particular, no norte do Mali", para que sejam sancionados.

A resolução apoia os esforços de organizações regionais para enfrentar a crise no Mali, mas ainda se abstém de dar um mandato da ONU para mobilizar uma força africana contra os rebeldes do norte.

Combatentes islamitas destruíram mausoléus muçulmanos na cidade de Timbuktu, e a resolução adverte que a profanação pode levar a acusações do Tribunal Penal Internacional.

Países da África Ocidental pressionaram para conseguir apoio da ONU para enviar uma força de intervenção ao Mali, onde um golpe militar no dia 22 de março foi seguido pelo avanço dos rebeldes no norte do país.

O Conselho de Segurança indicou que está pronto "para examinar mais a fundo o pedido da Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (ECOWAS) quando forem fornecidas informações adicionais em relação aos objetivos, meios e modalidades de mobilização previstas".

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