ONU pede fim de ações unilaterais a Israel e palestinos
Ban Ki-moon falou no Conselho da Segurança da ONU depois de uma visita ao Oriente Médio, onde verificou os destroços em Gaza
Da Redação
Publicado em 21 de outubro de 2014 às 18h36.
O secretário-geral da ONU , Ban Ki-moon, pediu a Israel e aos palestinos, nesta terça-feira, o fim das ações unilaterais que aumentam as tensões e afetam os compromissos necessários para encerrar seu longo conflito.
Ban falou no Conselho da Segurança da ONU depois de uma visita ao Oriente Médio, onde verificou os destroços em Gaza, fruto de uma guerra de meio século entre Israel e os militantes do Hamas.
"Os líderes de ambas as partes devem superar suas diferenças e se abster de cometer ações unilaterais, que servem apenas para alimentar a desconfiança e a polarização", declarou o secretário-geral.
O apelo de Ban Ki-moon foi feito depois que vários jovens palestinos atacaram um prédio residencial ocupado por colonos judeus em Jerusalém Oriental.
Ao defender a solução de dois Estados como "única opção viável" para alcançar a paz, o secretário-geral afirmou: "chegou a hora de ter coragem e assumir os fortes compromissos que são necessários. Desafio ambas as partes a aproveitar a oportunidade".
Ban também pediu a Israel que reverta a colonização, que considera "ilegal", e manifestou sua preocupação com os confrontos deflagrados com a presença de judeus em locais sagrados de Jerusalém.
"A lei internacional é clara: a colonização é ilegal. Corre absolutamente contra uma solução de dois Estados", frisou.
Nesse sentido, o enviado palestino na ONU, Riyad Mansur, enfatizou que "Israel, o poder ocupante, rejeita a paz e destrói de forma deliberada uma solução de dois Estados".
Mansur pediu ao Conselho que apoie o projeto de resolução que estabelece 2016 como data para a retirada de Israel da Faixa de Gaza e estabelece um caminho para a criação do Estado palestino.
Já o representante israelense na organização, David Roet, criticou o apoio dos países europeus que reconheceram o Estado palestino e alegou que uma decisão como essa não favorece a paz.
"Ao reconhecer de forma prematura um Estado palestino, os governos europeus estão enviando uma mensagem de que os palestinos não precisam tomar decisões difíceis e estão minando os esforços para conseguir uma mudança real e duradoura em nossa região", afirmou.
As negociações sobre o cessar-fogo serão retomadas na semana que vem no Cairo, onde os palestinos devem pedir o fim do bloqueio israelense, e Israel, o desarmamento do Hamas.
O secretário-geral da ONU , Ban Ki-moon, pediu a Israel e aos palestinos, nesta terça-feira, o fim das ações unilaterais que aumentam as tensões e afetam os compromissos necessários para encerrar seu longo conflito.
Ban falou no Conselho da Segurança da ONU depois de uma visita ao Oriente Médio, onde verificou os destroços em Gaza, fruto de uma guerra de meio século entre Israel e os militantes do Hamas.
"Os líderes de ambas as partes devem superar suas diferenças e se abster de cometer ações unilaterais, que servem apenas para alimentar a desconfiança e a polarização", declarou o secretário-geral.
O apelo de Ban Ki-moon foi feito depois que vários jovens palestinos atacaram um prédio residencial ocupado por colonos judeus em Jerusalém Oriental.
Ao defender a solução de dois Estados como "única opção viável" para alcançar a paz, o secretário-geral afirmou: "chegou a hora de ter coragem e assumir os fortes compromissos que são necessários. Desafio ambas as partes a aproveitar a oportunidade".
Ban também pediu a Israel que reverta a colonização, que considera "ilegal", e manifestou sua preocupação com os confrontos deflagrados com a presença de judeus em locais sagrados de Jerusalém.
"A lei internacional é clara: a colonização é ilegal. Corre absolutamente contra uma solução de dois Estados", frisou.
Nesse sentido, o enviado palestino na ONU, Riyad Mansur, enfatizou que "Israel, o poder ocupante, rejeita a paz e destrói de forma deliberada uma solução de dois Estados".
Mansur pediu ao Conselho que apoie o projeto de resolução que estabelece 2016 como data para a retirada de Israel da Faixa de Gaza e estabelece um caminho para a criação do Estado palestino.
Já o representante israelense na organização, David Roet, criticou o apoio dos países europeus que reconheceram o Estado palestino e alegou que uma decisão como essa não favorece a paz.
"Ao reconhecer de forma prematura um Estado palestino, os governos europeus estão enviando uma mensagem de que os palestinos não precisam tomar decisões difíceis e estão minando os esforços para conseguir uma mudança real e duradoura em nossa região", afirmou.
As negociações sobre o cessar-fogo serão retomadas na semana que vem no Cairo, onde os palestinos devem pedir o fim do bloqueio israelense, e Israel, o desarmamento do Hamas.