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ONU discute nesta sexta estratégia mundial de combate à covid-19

O encontro extraordinário vem num momento em que o mundo debate como implantar a vacinação em massa em 2021 contra a covid, que já matou 1,5 milhão no mundo

O secretário-geral da ONU, António Guterres: críticas aos países que rejeitaram os fatos sobre a pandemia de coronavírus e ignoraram as orientações da Organização Mundial da Saúde (Denis Balibouse/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 4 de dezembro de 2020 às 06h02.

Última atualização em 4 de dezembro de 2020 às 10h06.

Em meio ao avanço dos contágios pela covid-19 ao redor do mundo, a Organização das Nações Unidas (ONU) encerra nesta sexta-feira, 4, uma assembleia especial com representantes dos 193 países-membros para discutir estratégias de combate à pandemia.

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O encontro extraordinário vem num momento em que o mundo debate como implantar uma estratégia de vacinação em massa em 2021 para evitar mais mortes pela covid-19, que surgiu na cidade chinesa de Wuhan no final do ano passado e se propagou globalmente, já tendo infectado mais de 100 milhões de pessoas e matado 1,5 milhão mundo afora.

Ontem, na abertura da assembleia, o secretário-geral da ONU, António Guterres, criticou nesta quinta-feira os países que rejeitaram os fatos sobre a pandemia de coronavírus e ignoraram as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS), mas sem citar nenhum deles nominalmente.

"Desde o início, a Organização Mundial da Saúde forneceu informações factuais e orientações científicas que deveriam ter sido a base de uma reação global coordenada", disse Guterres. "Infelizmente, muitas destas recomendações não foram seguidas. E, em algumas situações, fatos foram ignorados e se ignorou a orientação. E quando países seguem seu próprio rumo, o vírus segue todos os rumos."

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, cortou o financiamento de seu país à OMS no início deste ano e anunciou planos de desfiliá-lo da entidade sediada em Genebra, acusando-a de ser um fantoche da China – o que a OMS nega. A saída dos Estados Unidos deveria ser efetivada em julho do ano que vem, mas o presidente eleito, Joe Biden, disse que revogará a medida.

A transição de governo nos Estados Unidos, e outros desafios geopolíticos ainda sem solução aparente, como Brexit e o distanciamento crescente da China em relação ao Ocidente, a assembleia extraordinária da ONU deve chegar a poucas conclusões nesta sexta.

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