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ONU cria segunda missão para checar processo de paz na Colômbia

A operação começará oficialmente em 26 de setembro

António Guterres: responsável pelos preparativos operacionais da nova missão. (Rafael Marchante/Reuters)
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EFE

Publicado em 10 de julho de 2017 às 14h06.

Última atualização em 10 de julho de 2017 às 14h18.

A ONU estabeleceu nesta segunda-feira a criação de uma segunda missão para apoiar o processo de paz na Colômbia, uma operação de caráter civil que se concentrará em verificar a reintegração dos ex-combatentes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia ( Farc ) à sociedade e sua segurança.

A missão, solicitada pelo governo colombiano e as Farc, recebeu a aprovação unânime dos 15 membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas.

A operação começará oficialmente em 26 de setembro, assim que for concluída a missão atual, que, enquanto isso, assumirá provisoriamente algumas das novas tarefas.

A resolução 2366 adotada pelo Conselho de Segurança encarrega ao secretário-geral da ONU, António Guterres, que comece imediatamente os preparativos e que apresente recomendações detalhadas sobre o tamanho e os aspectos operacionais da nova missão em um prazo de 45 dias.

A operação contará com um mandato inicial de 12 meses e será liderada por um representante especial do secretário-geral.

Seu trabalho principal, segundo as Nações Unidas, será verificar a implementação do acordo de paz no âmbito relativo à reintegração política, econômica e social das Farc.

A missão também deve monitorar se está sendo garantida a segurança pessoal e coletiva dos ex-guerrilheiros e os programas para a proteção de comunidades e organizações nos territórios afetados pelo conflito.

Por outro lado, a resolução dá boas-vindas à finalização do processo de deposição das armas por parte das Farc e reconhece o papel da atual missão da organização, que se concentrou em verificar este processo e o cessar-fogo.

Os membros do Conselho de Segurança destacaram hoje mais uma vez sua satisfação pelo andamento do processo de paz na Colômbia e enfatizaram sua vontade de continuar apoiando o mesmo.

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