Mundo

ONU aprova orçamento 5% menor para os próximos dois anos

Os EUA, país que mais contribui às despesas da ONU, insistem na necessidade de cortar os custos de funcionamento das Nações Unidas

ONU: a embaixadora americana, Nikky Haley, qualificou como "histórica" a redução e (Joshua Lott/Reuters)

ONU: a embaixadora americana, Nikky Haley, qualificou como "histórica" a redução e (Joshua Lott/Reuters)

E

EFE

Publicado em 27 de dezembro de 2017 às 06h49.

Última atualização em 27 de dezembro de 2017 às 10h37.

Nações Unidas - A ONU confirmou nesta terça-feira que a recente aprovação do orçamento bienal da entidade para 2018 e 2019 representa uma redução de 5% nas despesas a respeito do período anterior, o equivalente a US$ 5,397 bilhões.

O orçamento regular foi aprovado no domingo pela Assembleia Geral e é independente dos recursos destinados às operações de paz, que são regidos por um orçamento anual e atualmente chega a US$ 7,316 bilhões.

O escritório de imprensa da Secretaria Geral confirmou que o orçamento regular aprovado foi menor US$ 193 milhões a respeito da proposta de orçamento apresentada para cobrir as despesas do próximo ano e do seguinte.

Este orçamento bienal inclui as despesas de pessoal da organização. Para 2018 e 2019 foi aprovado um total de 9.959 postos, 131 a menos que os empregados que tinham no biênio 2016-2017.

Os Estados Unidos, país que mais contribui às despesas da ONU, insistem na necessidade de cortar os custos de funcionamento das Nações Unidas.

Pouco depois da aprovação do orçamento regular, a embaixadora americana, Nikky Haley, qualificou como "histórica" a redução e disse que se trata de um "grande passo" para que a ONU seja "mais eficaz".

Acompanhe tudo sobre:DiplomaciaONUOrçamento federal

Mais de Mundo

Republicanos exigem renúncia de Biden, e democratas celebram legado

Apesar de Kamala ter melhor desempenho que Biden, pesquisas mostram vantagem de Trump após ataque

A estratégia dos republicanos para lidar com a saída de Biden

Se eleita, Kamala será primeira mulher a presidir os EUA

Mais na Exame