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ONU alerta sobre alto risco de conflito armado na Síria

Navi Pillay declarou nesta quarta-feira que cada vez mais soldados abandonam as forças de segurança sírias em desacordo com a repressão contra os civis

Pillay: "Nos lugares onde os direitos humanos básicos são vulneráveis e onde se responde com brutal violência às reivindicações pacíficas, os povos se veem obrigados a recorrer à rebelião contra a tirania e a opressão. Ocorreu na Líbia, agora pode acontecer na Síria" (Wikimedia Commons)
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Da Redação

Publicado em 9 de novembro de 2011 às 21h35.

Nações Unidas - A alta comissária da ONU para os Direitos Humanos, Navi Pillay, declarou nesta quarta-feira que cada vez mais soldados abandonam as forças de segurança sírias em desacordo com a repressão contra os civis, e alertou para o alto risco de que a Síria viva um conflito armado como o recém-concluído na Líbia.

"Nos lugares onde os direitos humanos básicos são vulneráveis e onde se responde com brutal violência às reivindicações pacíficas, os povos se veem obrigados a recorrer à rebelião contra a tirania e a opressão. Ocorreu na Líbia, agora pode acontecer na Síria", disse Pillay em reunião do Conselho de Segurança.

A alta comissária, que participou junto ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, de um debate sobre a necessidade de proteger os civis nos conflitos armados, afirmou que cada vez mais os integrantes das forças de segurança sírias se recusam a "ser cúmplices em crimes internacionais e mudam de lado".

"Há um sério risco de que a Síria entre em um conflito armado", afirmou Pillay diante dos delegados dos 15 países-membros do Conselho de Segurança da ONU. Ela lembrou que, desde o início dos protestos na Síria, mais de 3,5 mil pessoas morreram no país.

Pillay expressou ainda sua preocupação com o fato de que "o assassinato de civis não foi interrompido na Síria", apesar dos recentes compromissos das autoridades de Damasco com a Liga Árabe para iniciar um processo que leve ao fim da violência.

"Temos de obter avanços concretos no terreno", declarou Pillay, que pediu à comunidade internacional que insista ao Governo para que "detenha o assassinato de civis, liberte os detidos arbitrariamente nos protestos pacíficos e permita o acesso de uma comissão internacional de avaliação".

A alta comissária alertou sobre a situação na Síria ao abrir, junto a Ban Ki-Moon o debate organizado pela presidência do Conselho de Segurança sobre a necessidade de proteger os civis, um encontro em que países como Estados Unidos, França e Alemanha pediram uma ação concreta pelo fim da repressão síria.

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Nações Unidas - A alta comissária da ONU para os Direitos Humanos, Navi Pillay, declarou nesta quarta-feira que cada vez mais soldados abandonam as forças de segurança sírias em desacordo com a repressão contra os civis, e alertou para o alto risco de que a Síria viva um conflito armado como o recém-concluído na Líbia.

"Nos lugares onde os direitos humanos básicos são vulneráveis e onde se responde com brutal violência às reivindicações pacíficas, os povos se veem obrigados a recorrer à rebelião contra a tirania e a opressão. Ocorreu na Líbia, agora pode acontecer na Síria", disse Pillay em reunião do Conselho de Segurança.

A alta comissária, que participou junto ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, de um debate sobre a necessidade de proteger os civis nos conflitos armados, afirmou que cada vez mais os integrantes das forças de segurança sírias se recusam a "ser cúmplices em crimes internacionais e mudam de lado".

"Há um sério risco de que a Síria entre em um conflito armado", afirmou Pillay diante dos delegados dos 15 países-membros do Conselho de Segurança da ONU. Ela lembrou que, desde o início dos protestos na Síria, mais de 3,5 mil pessoas morreram no país.

Pillay expressou ainda sua preocupação com o fato de que "o assassinato de civis não foi interrompido na Síria", apesar dos recentes compromissos das autoridades de Damasco com a Liga Árabe para iniciar um processo que leve ao fim da violência.

"Temos de obter avanços concretos no terreno", declarou Pillay, que pediu à comunidade internacional que insista ao Governo para que "detenha o assassinato de civis, liberte os detidos arbitrariamente nos protestos pacíficos e permita o acesso de uma comissão internacional de avaliação".

A alta comissária alertou sobre a situação na Síria ao abrir, junto a Ban Ki-Moon o debate organizado pela presidência do Conselho de Segurança sobre a necessidade de proteger os civis, um encontro em que países como Estados Unidos, França e Alemanha pediram uma ação concreta pelo fim da repressão síria.

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