Combatente do Exército Sírio Livre: número de jornalistas que atualmente estão desaparecidos na Síria é impactante, afirma comunicado (Khattab Abdulaa/Reuters)
Da Redação
Publicado em 27 de novembro de 2013 às 08h52.
Beirute - O Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ) denunciou nesta quarta-feira por meio de um comunicado que o número de profissionais da imprensa sequestrados na Síria chega a 30.
A ONG, com sede em Nova York, lembrou que o governo sueco confirmou recentemente que dois jornalistas desta nacionalidade foram raptados em território sírio no sábado passado por um grupo desconhecido.
"O número de jornalistas que atualmente estão desaparecidos na Síria é impactante", afirmou na nota o coordenador do CPJ para o Oriente Médio e o Norte da África, Sherif Mansur, que fez um apelo a todas as partes do conflito para respeitarem o status de civis dos funcionários dos meios de comunicação.
A organização ressaltou que por enquanto há 30 jornalistas locais e internacionais desaparecidos na Síria e acrescentou que há vários casos que não se tornaram públicos por pedido dos familiares e da própria mídia.
No texto, o CPJ mencionou as experiências de alguns jornalistas, como a do fotógrafo polonês Marcin Suder, que conseguiu escapar de seus sequestradores no final de outubro após ser capturado em julho por desconhecidos durante um ataque a um escritório de informação da oposição na cidade de Saraqeb.
O CPJ afirmou que a Síria é o país mais perigoso para os jornalistas, onde pelo menos 55 funcionários de meios de comunicação, 90% locais, morreram cobrindo o conflito desde seu início, em março de 2011.