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OMS se reúne com países atingidos pelo vírus ebola

OMS lançará plano de US$ 100 mi para combater alastramento do vírus, antes que ele ultrapasse a fronteira dos países infectados


	Serra Leoa: surto que já matou pelo menos 729 pessoas é considerado o mais grave da história
 (Tommy Trenchard/Reuters)

Serra Leoa: surto que já matou pelo menos 729 pessoas é considerado o mais grave da história (Tommy Trenchard/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 5 de agosto de 2014 às 13h25.

Conakry, Guiné - O surto de Ebola em quatro países do oeste da África, que já matou pelo menos 729 pessoas, está se espalhando mais rapidamente do que a capacidade de conter a epidemia, alertou a diretora-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Margaret Chan, nesta sexta-feira.

A chefe da OMS e os presidentes da Guiné, Serra Leoa, Nigéria e Libéria estão reunido para discutir medidas que possam conter o surto.

A OMS anunciou também que lançará um plano de US$ 100 milhões para combater o alastramento vírus. O receio é de que o surto possa ultrapassar as fronteira desses países.

"Se a situação continuar a se deteriorar, as consequências podem ser catastróficas em termos de perda de vidas, de prejuízos socioeconômicos e do risco de espalhar o vírus para outros países", disse Chan.

A diretora-geral afirmou que a população em geral não corre alto risco de infecção, mas é preciso tomar medidas para combater as possibilidades de contágio. "Não podemos dar ao vírus a oportunidade de circular", disse.

O Ebola pode matar os infectados em poucos dias, provocando febre alta e dores musculares, vômitos, diarreia e, em alguns casos, falência dos órgãos e hemorragia.

O risco de contrair a infecção, no entanto, é considerado baixo porque exige contato direto com fluidos corporais ou secreções como urina, sangue, suor ou saliva, dizem especialistas.

Os profissionais também afirmam que só existe risco de transmissão após o surgimento dos sintomas. O vírus não se espalha como a gripe, que é transmitida por contato casual ou pelo ar.

O surto, iniciado em março, já é considerado o mais grave da história. A mortalidade do Ebola é de cerca de 60%.

Fonte: Associated Press.

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