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OMS apoia mais impostos sobre cigarros para reduzir fumo

As diretrizes foram adotadas pelos participantes da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco da OMS

Cigarro: países vem tomando medidas para desencorajar o fumo na suas populações (AFP/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 15 de outubro de 2014 às 13h31.

Londres - A Organização Mundial da Saúde ( OMS ) aprovou nesta quarta-feira diretrizes para incentivar os países a aumentar os impostos sobre os cigarros para desestimular o fumo.

As diretrizes, que dão liberdade para que cada país estabeleça seus próprios impostos, foram adotadas pelos participantes da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco da OMS, tratado assinado por 179 nações com o objetivo de reduzir o consumo de tabaco e aprimorar a saúde em todo o mundo.

“Qualquer política para aumentar os impostos nos cigarros que de fato aumente os preços reais reduz o consumo de tabaco”, afirmam as recomendações esboçadas, observando que jovens e outros grupos de baixa renda reagem mais a mudanças de impostos e preços.

A aprovação das diretrizes ocorre em um momento no qual mais países em desenvolvimento seguem o exemplo de países mais ricos adotando normas mais rígidas para desencorajar o fumo em suas populações.

Nesta quarta-feira, o Ministério da Saúde da Índia anunciou que as indústrias de tabaco agora precisam estampar alertas com imagens e textos em 85 por cento da superfície dos maços de cigarro à venda no segundo país mais populoso do mundo.

Anteriormente a OMS já havia sugerido um imposto padrão de 70 por cento no preço dos maços de cigarro como meta para salvar vidas, mas nas novas diretrizes não chegou a recomendar uma abordagem universal.

“Não há um nível ideal de impostos no tabaco que se aplique a todos os países, por causa das diferenças nos sistemas tributários, nas circunstâncias geográficas e econômicas e nos objetivos de saúde pública e fiscais”, afirmam as diretrizes.

As recomendações ainda estimularam a destinação de receitas oriundas dos impostos a programas de conscientização, promoção de hábitos saudáveis e prevenção de doenças para ajudar a frear o consumo de tabaco.

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“Qualquer política para aumentar os impostos nos cigarros que de fato aumente os preços reais reduz o consumo de tabaco”, afirmam as recomendações esboçadas, observando que jovens e outros grupos de baixa renda reagem mais a mudanças de impostos e preços.

A aprovação das diretrizes ocorre em um momento no qual mais países em desenvolvimento seguem o exemplo de países mais ricos adotando normas mais rígidas para desencorajar o fumo em suas populações.

Nesta quarta-feira, o Ministério da Saúde da Índia anunciou que as indústrias de tabaco agora precisam estampar alertas com imagens e textos em 85 por cento da superfície dos maços de cigarro à venda no segundo país mais populoso do mundo.

Anteriormente a OMS já havia sugerido um imposto padrão de 70 por cento no preço dos maços de cigarro como meta para salvar vidas, mas nas novas diretrizes não chegou a recomendar uma abordagem universal.

“Não há um nível ideal de impostos no tabaco que se aplique a todos os países, por causa das diferenças nos sistemas tributários, nas circunstâncias geográficas e econômicas e nos objetivos de saúde pública e fiscais”, afirmam as diretrizes.

As recomendações ainda estimularam a destinação de receitas oriundas dos impostos a programas de conscientização, promoção de hábitos saudáveis e prevenção de doenças para ajudar a frear o consumo de tabaco.

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