OMS alerta para expansão de zika pela Ásia-Pacífico
O vírus, transmitido principalmente por mosquitos, foi detectado em 70 países ao redor do mundo, incluindo pelo menos 19 países da região
Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2016 às 13h15.
O vírus zika provavelmente se propagará pela Ásia , alertou a Organização Mundial da Saúde ( OMS ) nesta segunda-feira, após centenas de casos de infecção pelo vírus terem sido notificados em Cingapura e dois bebês tailandeses terem nascido com microcefalia.
O vírus, transmitido principalmente por mosquitos, foi detectado em 70 países ao redor do mundo, incluindo pelo menos 19 países da região Ásia-Pacífico, disse o diretor da OMS para a segurança sanitária e emergências, Li Ailan.
Um relatório da OMS divulgado na reunião anual regional da organização, em Manila, disse que é "altamente provável" que o vírus "se espalhe ainda mais na região", que inclui a China, o Japão, a Austrália, a maioria das nações do sudeste asiático e as ilhas do Pacífico.
"É altamente provável que a região continue a reportar novos casos e, possivelmente, novos surtos de zika", acrescentou o relatório.
A diretora da OMS, Margaret Chan, disse que os líderes da região expressaram preocupações sobre o surto, acrescentando que os especialistas ainda estavam batalhando para encontrar formas de combater o flagelo.
"Infelizmente, os cientistas ainda não têm respostas para muitas questões críticas", disse Chan.
Mais de 400 casos de infecção pelo zika foram detectados em Singapura, enquanto o Vietnã, as Filipinas e a Malásia registraram menos de 20 cada, acrescentou.
Na maioria dos casos, o zika causa apenas sintomas brandos, como febre, dor nos olhos e erupção cutânea.
O vírus é, porém, particularmente perigoso para as mulheres grávidas, que quando infectadas correm o risco de dar à luz bebês com microcefalia, uma malformação congênita que prejudica o desenvolvimento cerebral.
Li disse que o zika está na região desde 1947, mas que era difícil identificar se nos casos recentes os indivíduos tinham sido infectados no exterior, em países com clima tropical e grandes populações de mosquitos, fatores potenciais para a transmissão do vírus.
O vírus zika provavelmente se propagará pela Ásia , alertou a Organização Mundial da Saúde ( OMS ) nesta segunda-feira, após centenas de casos de infecção pelo vírus terem sido notificados em Cingapura e dois bebês tailandeses terem nascido com microcefalia.
O vírus, transmitido principalmente por mosquitos, foi detectado em 70 países ao redor do mundo, incluindo pelo menos 19 países da região Ásia-Pacífico, disse o diretor da OMS para a segurança sanitária e emergências, Li Ailan.
Um relatório da OMS divulgado na reunião anual regional da organização, em Manila, disse que é "altamente provável" que o vírus "se espalhe ainda mais na região", que inclui a China, o Japão, a Austrália, a maioria das nações do sudeste asiático e as ilhas do Pacífico.
"É altamente provável que a região continue a reportar novos casos e, possivelmente, novos surtos de zika", acrescentou o relatório.
A diretora da OMS, Margaret Chan, disse que os líderes da região expressaram preocupações sobre o surto, acrescentando que os especialistas ainda estavam batalhando para encontrar formas de combater o flagelo.
"Infelizmente, os cientistas ainda não têm respostas para muitas questões críticas", disse Chan.
Mais de 400 casos de infecção pelo zika foram detectados em Singapura, enquanto o Vietnã, as Filipinas e a Malásia registraram menos de 20 cada, acrescentou.
Na maioria dos casos, o zika causa apenas sintomas brandos, como febre, dor nos olhos e erupção cutânea.
O vírus é, porém, particularmente perigoso para as mulheres grávidas, que quando infectadas correm o risco de dar à luz bebês com microcefalia, uma malformação congênita que prejudica o desenvolvimento cerebral.
Li disse que o zika está na região desde 1947, mas que era difícil identificar se nos casos recentes os indivíduos tinham sido infectados no exterior, em países com clima tropical e grandes populações de mosquitos, fatores potenciais para a transmissão do vírus.