Ofensiva contra rebeldes sírios causa mais de 100 mortes
Ativistas dos Comitês de Coordenação Local (CCL) relataram a morte de pelo menos 133 pessoas, enquanto a Comissão Geral da Revolução documentou 147 mortes na Síria
Da Redação
Publicado em 25 de julho de 2012 às 19h19.
Cairo - Mais de 100 pessoas morreram nesta terça-feira na Síria em mais uma ofensiva das tropas do regime do presidente Bashar Al Assad para recuperar o controle dos redutos rebeldes, especialmente na cidade setentrional de Allepo e nos bairros damascenos de Al Qadam e Al Asali, informaram os grupos de oposição.
Em comunicado, os ativistas dos Comitês de Coordenação Local (CCL) relataram a morte de pelo menos 133 pessoas, enquanto a Comissão Geral da Revolução documentou 147 mortes. Já o Observatório Sírio de Direitos Humanos confirma a morte de 86 civis e 28 soldados das forças governamentais.
Os combates entre os rebeldes e o Exército se centraram em Aleppo, que também foi atingida por bombardeios, e em Damasco, onde as tropas leais ao regime do presidente sírio, Bashar al Assad, invadiram os bairros de Al Qadam e Al Asali para fazer frente ao movimento insurgente.
Os grupos opositores denunciaram que Aleppo, a segunda cidade e o centro econômico da Síria, é intensamente castigada com bombardeios de artilharia e de helicópteros, principalmente nos bairros de Sheif Al Daula e Al Kalasa.
Entre as vítimas desta cidade figuram entre oito e 13 detentos da Prisão Central, já que as forças de segurança abriram fogo contra os presos para reprimir um principio de motim.
Já em Damasco, os bairros mais afetados pela violência foram Al Qadam e Al Asali, que nesta manhã sofreram intensos bombardeios. Posteriormente, essa mesma área foi ocupada pelas forças governamentais.
As tropas do regime de Assad efetuaram uma série de prisões nestas zonas, onde os rebeldes se mantinham fortes até o momento, de acordo com o Observatório.
Os bombardeios também castigaram as províncias de Hama (centro), Homs (centro), especialmente a cidade de Al Rastan, Idlib (norte) e Deraa (sul).
Em Hama, o CCL apurou a morte de 20 pessoas, dez delas pelo impacto de uma bomba contra um ônibus que fugia da violência na cidade de Latamneh.
No entanto, estas informações não puderam ser apuradas de forma independente devido às restrições impostas pelas autoridades sírias aos jornalistas.
Estes fatos ocorrem depois que mais de 100 pessoas morreram ontem pela repressão do regime: O Observatório informou 117 mortos, enquanto a Comissão assinalou 154 falecidos. Já o CCL, por sua vez, elevou esse número para 175.
Cairo - Mais de 100 pessoas morreram nesta terça-feira na Síria em mais uma ofensiva das tropas do regime do presidente Bashar Al Assad para recuperar o controle dos redutos rebeldes, especialmente na cidade setentrional de Allepo e nos bairros damascenos de Al Qadam e Al Asali, informaram os grupos de oposição.
Em comunicado, os ativistas dos Comitês de Coordenação Local (CCL) relataram a morte de pelo menos 133 pessoas, enquanto a Comissão Geral da Revolução documentou 147 mortes. Já o Observatório Sírio de Direitos Humanos confirma a morte de 86 civis e 28 soldados das forças governamentais.
Os combates entre os rebeldes e o Exército se centraram em Aleppo, que também foi atingida por bombardeios, e em Damasco, onde as tropas leais ao regime do presidente sírio, Bashar al Assad, invadiram os bairros de Al Qadam e Al Asali para fazer frente ao movimento insurgente.
Os grupos opositores denunciaram que Aleppo, a segunda cidade e o centro econômico da Síria, é intensamente castigada com bombardeios de artilharia e de helicópteros, principalmente nos bairros de Sheif Al Daula e Al Kalasa.
Entre as vítimas desta cidade figuram entre oito e 13 detentos da Prisão Central, já que as forças de segurança abriram fogo contra os presos para reprimir um principio de motim.
Já em Damasco, os bairros mais afetados pela violência foram Al Qadam e Al Asali, que nesta manhã sofreram intensos bombardeios. Posteriormente, essa mesma área foi ocupada pelas forças governamentais.
As tropas do regime de Assad efetuaram uma série de prisões nestas zonas, onde os rebeldes se mantinham fortes até o momento, de acordo com o Observatório.
Os bombardeios também castigaram as províncias de Hama (centro), Homs (centro), especialmente a cidade de Al Rastan, Idlib (norte) e Deraa (sul).
Em Hama, o CCL apurou a morte de 20 pessoas, dez delas pelo impacto de uma bomba contra um ônibus que fugia da violência na cidade de Latamneh.
No entanto, estas informações não puderam ser apuradas de forma independente devido às restrições impostas pelas autoridades sírias aos jornalistas.
Estes fatos ocorrem depois que mais de 100 pessoas morreram ontem pela repressão do regime: O Observatório informou 117 mortos, enquanto a Comissão assinalou 154 falecidos. Já o CCL, por sua vez, elevou esse número para 175.