Mundo

Odebrecht vai retirar funcionários brasileiros da Líbia

Construtora deve transferir aos países de origem cerca de cinco mil funcionários estrangeiros

Protestos na Líbia: construtoras tentam retirar funcionários brasileiros do país (Mahmud Turkia/AFP)

Protestos na Líbia: construtoras tentam retirar funcionários brasileiros do país (Mahmud Turkia/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 21 de fevereiro de 2011 às 21h57.

São Paulo - A construtura Odebrecht informou na tarde desta segunda-feira (21) que vai retirar da Líbia os brasileiros que estão trabalhando em projetos da empresa no país. Os funcionários e seus familiares - ao todo, 187 pessoas - serão trazidos de volta ao Brasil em voos comerciais e aviões fretados pela empresa.

Ao todo, cinco mil estrangeiros trabalham em projetos da Odebrecht na Líbia. A maioria delesvive na capital, Trípoli. Segundo a companhia, todos eles serão transferidos para seu país de origem.

"A Odebrecht informa que, em razão da situação política na Líbia, vem tomando todas as providências para a retirada de seus trabalhadores e familiares e que, até o momento, não há registro de qualquer incidente com seu pessoal, líbios ou expatriados", afirmou a empresa por meio de nota.

Queirós Galvão

Outra construtora brasileira que atua na Líbia, a Queirós Galvão, também estuda meios de retirar seus funcionários da Líbia. Cerca de 130 empregados aguardam transferência da cidade de Benghazi, onde há grandes tensões por causa dos protestos contra o ditador Muammar Kadafi.

Segundo informações do Itamaraty, a empresa aguarda uma autorização do governo da Líbia para que um avião fretado pouse no aeroporto de Benghazi. Até o fim da tarde desta segunda-feira, a autorização ainda não havia sido concedida.

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaLíbiaPolítica no BrasilProtestos

Mais de Mundo

Bandeira invertida coloca Suprema Corte dos EUA em apuros

Primeiro-ministro eslovaco passa por nova cirurgia e segue em estado grave

Vaticano alerta contra episódios imaginários relacionados a milagres e aparições

Governo Biden quer reclassificar maconha como droga de menor risco

Mais na Exame