Obama tem votos para bloquear legislação contra pacto do Irã
Presidente americano fez campanha para convencer legisladores a se posicionarem a favor do acordo alcançado em julho pelas potências do Grupo 5+1 e Irã
Da Redação
Publicado em 8 de setembro de 2015 às 15h59.
Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama , alcançou nesta terça-feira os 41 votos necessários para poder bloquear o avanço legislativo da resolução que a maioria republicana apresentará contra o pacto iraniano no Senado, embora não esteja claro se os democratas que o respaldaram darão seu apoio no final.
De qualquer forma, superar os 40 apoios na câmara alta representa uma vitória para Obama, que esteve fazendo uma dura campanha para convencer os legisladores a se posicionarem a favor do acordo alcançado em julho pelas potências do Grupo 5+1 (EUA, Reino Unido, Rússia, China e França, mais a Alemanha) e o Irã .
Os senadores democratas Ron Wyden (Oregon), Richard Blumenthal (Connecticut) e Gary Peters (Michigan) anunciaram hoje seu apoio ao pacto, dando ao presidente os votos suficientes para manter o respaldo ao pacto no Senado.
"Vou votar para apoiar a proposta relativa ao pacto sobre o programa nuclear do Irã e contra a resolução de desaprovação perante o Senado", disse Blumenthal em comunicado.
"Meus dois objetivos primordiais foram evitar um Irã com armas nucleares e fazer isso por meios pacíficos", acrescentou o senador, para quem o pacto "é o melhor caminho disponível para evitar um Irã com armas nucleares" mediante o uso da diplomacia ao invés da força militar.
Wyden, membro da Comissão de Inteligência do Senado, afirmou em comunicado que votaria para defender o acordo e instou seus colegas a "garantir que esta e as futuras Administrações o implementem plenamente".
A expectativa é que toda a bancada republicana vote pela resolução de desaprovação, o que significa que o líder da maioria do Senado, o conservador Mitch McConnell, precisa de seis democratas a seu lado e até agora só somou quatro: Charles Schumer (Nova York), Bob Menéndez (Nova Jersey), Ben Cardin (Maryland) e Joe Manchin (Virgínia Ocidental).
Apesar de Obama ter prometido vetá-la e os democratas somarem os 34 votos suficientes no Senado para que assim seja, conseguir uma aprovação sobre essa resolução no Congresso seria uma vitória política para o Partido Republicano.
O líder da minoria democrata na câmara alta, Harry Reid, que já deu seu apoio ao plano semanas atrás, propôs hoje fazer uso da manobra de bloqueio (conhecida como "filibusterismo") para evitar que o texto prospere.
O porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, declarou hoje em sua entrevista coletiva diária que o governo se sente "gratificado" pelo nível de apoio conseguido para o acordo nuclear após garantir o voto número 41.
"Certamente esperamos que os membros do Congresso que apoiam o acordo deem os passos necessários para impedir que o Congresso estrague o acordo", comentou Earnest.
O Congresso dos Estados Unidos voltou hoje ao trabalho após o recesso de verão, precisamente com o pacto iraniano sobre a mesa, sobre o qual devem emitir uma avaliação antes de 17 de setembro.
Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama , alcançou nesta terça-feira os 41 votos necessários para poder bloquear o avanço legislativo da resolução que a maioria republicana apresentará contra o pacto iraniano no Senado, embora não esteja claro se os democratas que o respaldaram darão seu apoio no final.
De qualquer forma, superar os 40 apoios na câmara alta representa uma vitória para Obama, que esteve fazendo uma dura campanha para convencer os legisladores a se posicionarem a favor do acordo alcançado em julho pelas potências do Grupo 5+1 (EUA, Reino Unido, Rússia, China e França, mais a Alemanha) e o Irã .
Os senadores democratas Ron Wyden (Oregon), Richard Blumenthal (Connecticut) e Gary Peters (Michigan) anunciaram hoje seu apoio ao pacto, dando ao presidente os votos suficientes para manter o respaldo ao pacto no Senado.
"Vou votar para apoiar a proposta relativa ao pacto sobre o programa nuclear do Irã e contra a resolução de desaprovação perante o Senado", disse Blumenthal em comunicado.
"Meus dois objetivos primordiais foram evitar um Irã com armas nucleares e fazer isso por meios pacíficos", acrescentou o senador, para quem o pacto "é o melhor caminho disponível para evitar um Irã com armas nucleares" mediante o uso da diplomacia ao invés da força militar.
Wyden, membro da Comissão de Inteligência do Senado, afirmou em comunicado que votaria para defender o acordo e instou seus colegas a "garantir que esta e as futuras Administrações o implementem plenamente".
A expectativa é que toda a bancada republicana vote pela resolução de desaprovação, o que significa que o líder da maioria do Senado, o conservador Mitch McConnell, precisa de seis democratas a seu lado e até agora só somou quatro: Charles Schumer (Nova York), Bob Menéndez (Nova Jersey), Ben Cardin (Maryland) e Joe Manchin (Virgínia Ocidental).
Apesar de Obama ter prometido vetá-la e os democratas somarem os 34 votos suficientes no Senado para que assim seja, conseguir uma aprovação sobre essa resolução no Congresso seria uma vitória política para o Partido Republicano.
O líder da minoria democrata na câmara alta, Harry Reid, que já deu seu apoio ao plano semanas atrás, propôs hoje fazer uso da manobra de bloqueio (conhecida como "filibusterismo") para evitar que o texto prospere.
O porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, declarou hoje em sua entrevista coletiva diária que o governo se sente "gratificado" pelo nível de apoio conseguido para o acordo nuclear após garantir o voto número 41.
"Certamente esperamos que os membros do Congresso que apoiam o acordo deem os passos necessários para impedir que o Congresso estrague o acordo", comentou Earnest.
O Congresso dos Estados Unidos voltou hoje ao trabalho após o recesso de verão, precisamente com o pacto iraniano sobre a mesa, sobre o qual devem emitir uma avaliação antes de 17 de setembro.