Mundo

Obama se dispõe a usar reserva estratégica de petróleo

Presidente americano confirmou que país poderá usar as reservas caso a oferta de petróleo caia, mas descartou a medida no curto prazo

Bomba de gasolina: preços do petróleo em alta no mundo (Getty Images)

Bomba de gasolina: preços do petróleo em alta no mundo (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de março de 2011 às 15h58.

Washington - O presidente americano, Barack Obama, expressou nesta sexta-feira sua disposição em utilizar a reserva estratégica de petróleo dos Estados Unidos se a situação se mostrar necessária.

Em entrevista coletiva na Casa Branca, convocada para falar sobre o petróleo, Obama indicou que os preços da commodity subiram devido, entre outras razões, à crise na Líbia, que restringiu o fornecimento, mas "a boa notícia é que outros países podem cobrir essa diferença".

O presidente americano não revelou qual seria o nível que consideraria necessário recorrer à reserva estratégica, mas esclareceu que não é algo que vá ocorrer a curto prazo.

Ele indicou que esta reserva existe para enfrentar uma eventual "grave interrupção no fornecimento" de petróleo, que poderia afetar o funcionamento da economia.

Os preços do minério cresceram 24% no último mês devido às incertezas sobre a situação política no Oriente Médio e à crise na Líbia, país cujo petróleo cru está entre os mais valorizados do mundo.

Obama aproveitou o discurso para reivindicar políticas de energias alternativas, que reduzam a dependência americana do petróleo estrangeiro.

"Estamos tendo esta conversa há quase quatro décadas. A cada poucos anos, sobem os preços da gasolina, os políticos recorrem ao mesmo roteiro político e nunca acaba mudando nada", exclamou o presidente americano.

Acompanhe tudo sobre:Barack ObamaEnergiaEstados Unidos (EUA)Países ricosPersonalidadesPetróleoPolíticos

Mais de Mundo

Netanyahu oferece quase R$ 30 milhões por cada refém libertado que permanece em Gaza

Trump escolhe Howard Lutnick como secretário de Comércio

Ocidente busca escalada, diz Lavrov após 1º ataque com mísseis dos EUA na Rússia

Biden se reúne com Lula e promete financiar expansão de fibra óptica no Brasil