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Obama: recuperação econômica ainda terá longo caminho

Apesar da melhora da situação nos Estados Unidos, presidente ressaltou que país ainda enfrenta "tempos difíceis" e defendeu sua política de ajuda para montadoras

Barack Obama, durante sua visita a fábrica da Chrysler: defesa de sua política econômica (Mandel Ngan/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de junho de 2011 às 18h41.

Toledo, Estados Unidos- O presidente americano, Barack Obama, admitiu nesta terça-feira - após a divulgação das decepcionantes cifras sobre empregos nos Estados Unidos - que ainda há um longo caminho a ser percorrido para que o país atinja a plena recuperação econômica.

A fala de Obama, feita em uma fábrica de Chrysler Jeep em Ohio - salva pela ajuda financeira de seu governo à indústria automotiva - foi permeada de uma forte defesa de sua política econômica, ao passo que sinais de uma desaceleração da recuperação atrapalham suas expectativas de reeleição em 2012.

"Não há ninguém aqui que não conheça alguém que esteja procurando trabalho", disse. "Apesar de a economia estar crescendo, apesar de já terem sido criados mais de dois milhões de postos de trabalho nos últimos 15 meses, ainda enfrentamos tempos difíceis", completou o presidente sem mencionar especificamente os dados de emprego e desemprego divulgados nesta sexta-feira.

Os Estados Unidos criaram 54.000 novos empregos em maio, segundo dados corrigidos de variações sazonais, número quatro vezes menor que o de abril, segundo um informe do Departamento de Trabalho.

Segundo o mesmo órgão, a politicamente sensível taxa de desemprego se situou em 9,1% em maio, seu maior nível desde o começo do ano, complicando a mensagem de Obama de que a economia daria a volta por cima.

Ao mencionar os altos preços do petróleo e a influência na economia mundial da tragédia do terremoto e do tsunami no Japão, Obama advertiu que sempre haverá obstáculos no caminho da recuperação.

Obama citou ainda a ajuda de 80 bilhões concedida à indústria automotiva, que, segundo a Casa Branca, salvou milhares de postos de trabalho nesse segmento, como um exemplo de que sua política econômica funciona.

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A fala de Obama, feita em uma fábrica de Chrysler Jeep em Ohio - salva pela ajuda financeira de seu governo à indústria automotiva - foi permeada de uma forte defesa de sua política econômica, ao passo que sinais de uma desaceleração da recuperação atrapalham suas expectativas de reeleição em 2012.

"Não há ninguém aqui que não conheça alguém que esteja procurando trabalho", disse. "Apesar de a economia estar crescendo, apesar de já terem sido criados mais de dois milhões de postos de trabalho nos últimos 15 meses, ainda enfrentamos tempos difíceis", completou o presidente sem mencionar especificamente os dados de emprego e desemprego divulgados nesta sexta-feira.

Os Estados Unidos criaram 54.000 novos empregos em maio, segundo dados corrigidos de variações sazonais, número quatro vezes menor que o de abril, segundo um informe do Departamento de Trabalho.

Segundo o mesmo órgão, a politicamente sensível taxa de desemprego se situou em 9,1% em maio, seu maior nível desde o começo do ano, complicando a mensagem de Obama de que a economia daria a volta por cima.

Ao mencionar os altos preços do petróleo e a influência na economia mundial da tragédia do terremoto e do tsunami no Japão, Obama advertiu que sempre haverá obstáculos no caminho da recuperação.

Obama citou ainda a ajuda de 80 bilhões concedida à indústria automotiva, que, segundo a Casa Branca, salvou milhares de postos de trabalho nesse segmento, como um exemplo de que sua política econômica funciona.

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