Obama recomenda plano ordenado a Reino Unido e UE
O presidente dos Estados Unidos recomendou que o Reino Unido e a União Europeia desenvolvam um plano "ordenado e transparente" após o Brexit
Da Redação
Publicado em 29 de junho de 2016 às 18h56.
Ottawa - O presidente dos Estados Unidos , Barack Obama , recomendou nesta quarta-feira que o Reino Unido e a União Europeia (UE) desenvolvam um plano "ordenado e transparente" após a decisão pela saída do bloco no referendo do " brexit ".
Em entrevista coletiva ao final da Cúpula de Líderes da América do Norte, em Ottawa (Canadá), Obama disse que essa era sua principal mensagem para o primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, e para a chanceler da Alemanha, Angela Merkel. Para ele, ambos têm que estar cientes que de o processo de saída "tem que ser bem feito".
O presidente americano também afirmou que não está preocupado com as consequências imediatas da saída do Reino Unido da UE, mas sim com as que podem ocorrer a longo prazo já que o "brexit" ocorre em um momento de "frágil crescimento econômico global".
Obama, que estava acompanhado do primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, e do presidente do México, Enrique Peña Nieto, não perdeu a oportunidade de criticar os defensores do "brexit". "Eles querem o livre-comércio, mas não as responsabilidades", disse.
Obama defendeu o livre-comércio e a integração como motor de desenvolvimento internacional, mas reconheceu que há razões para as preocupações dos cidadãos mais pobres porque apenas o 1% mais rico se beneficiou do aumento do comércio global.
"Vimos o crescimento da desigualdade assim que os salários se estagnaram. Esse é o problema real", destacou Obama.
O presidente americano afirmou que a saída de acordos comerciais é um "remédio equivocado" para o problema e classificou de "nostalgia" a ideia de pensar em voltar aos tempos nos quais a manufatura industrial era a principal fonte econômica.
Segundo Obama, os países desenvolvidos não podem voltar para esse passado não só pelos baixos salários, mas também devido à "automatização", citando como exemplo o setor do aço nos EUA, que produz tanto como antes, mas "com um terço dos trabalhadores".
Ottawa - O presidente dos Estados Unidos , Barack Obama , recomendou nesta quarta-feira que o Reino Unido e a União Europeia (UE) desenvolvam um plano "ordenado e transparente" após a decisão pela saída do bloco no referendo do " brexit ".
Em entrevista coletiva ao final da Cúpula de Líderes da América do Norte, em Ottawa (Canadá), Obama disse que essa era sua principal mensagem para o primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, e para a chanceler da Alemanha, Angela Merkel. Para ele, ambos têm que estar cientes que de o processo de saída "tem que ser bem feito".
O presidente americano também afirmou que não está preocupado com as consequências imediatas da saída do Reino Unido da UE, mas sim com as que podem ocorrer a longo prazo já que o "brexit" ocorre em um momento de "frágil crescimento econômico global".
Obama, que estava acompanhado do primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, e do presidente do México, Enrique Peña Nieto, não perdeu a oportunidade de criticar os defensores do "brexit". "Eles querem o livre-comércio, mas não as responsabilidades", disse.
Obama defendeu o livre-comércio e a integração como motor de desenvolvimento internacional, mas reconheceu que há razões para as preocupações dos cidadãos mais pobres porque apenas o 1% mais rico se beneficiou do aumento do comércio global.
"Vimos o crescimento da desigualdade assim que os salários se estagnaram. Esse é o problema real", destacou Obama.
O presidente americano afirmou que a saída de acordos comerciais é um "remédio equivocado" para o problema e classificou de "nostalgia" a ideia de pensar em voltar aos tempos nos quais a manufatura industrial era a principal fonte econômica.
Segundo Obama, os países desenvolvidos não podem voltar para esse passado não só pelos baixos salários, mas também devido à "automatização", citando como exemplo o setor do aço nos EUA, que produz tanto como antes, mas "com um terço dos trabalhadores".