Obama recebe Dalai Lama na Casa Branca e irrita a China
Quando a Casa Branca anunciou o encontro, na noite de quinta-feira, a China respondeu quase imediatamente, pedindo a Obama que cancelasse o evento
Da Redação
Publicado em 21 de fevereiro de 2014 às 16h16.
Washington - O presidente Barack Obama reuniu-se nesta sexta-feira com o Dalai Lama na Casa Branca, sob forte objeção da China , que afirmou que o encontro provocaria "grave danos" às relações norte-americanas com o país asiático.
O Dalai Lama está nos Estados Unidos para uma turnê de palestras. A reunião foi fechada para fotógrafos e, ao contrário do que aconteceu em visitas anteriores, o líder budista saiu da Casa Branca sem falar com os jornalistas.
Quando a Casa Branca anunciou o encontro, na noite de quinta-feira, a China respondeu quase imediatamente, pedindo a Obama que cancelasse o evento, no que se tornou quase um ritual diplomático toda vez que um presidente dos Estados Unidos se reúne com o líder budista exilado.
Em comunicado, o governo chinês acusou Obama de permitir que o Dalai Lama usasse a Casa Branca para promover atividades antichinesas.
"O plano do líder norte-americano de se encontrar com o Dalai Lama é uma interferência grosseira na política doméstica da China", disse Hua Chunying, porta-voz do ministério de Relações Exteriores chinês. "Trata-se de uma grave violação dos princípios das relações internacionais e inflige graves danos às relações entre China e Estados Unidos."
Obama recebeu o Dalai Lama na Sala do Mapa, na Casa Branca, e não no Salão Oval, para onde o presidente costuma levar visitantes para tirar fotografias.
A reunião privada, fechada para os jornalistas apesar dos pedidos, sugere uma tentativa de evitar que o encontro tivesse uma aparência de reunião formal entre dois chefes de Estado.
Ao anunciar o evento, a Casa Branca informou que Obama se reuniria com o Dalai Lama, um líder cultural e religioso. Indicando que uma reação chinesa era esperada, autoridades reiteraram que os Estados Unidos reconhecem o Tibet como parte da China e não apoia a independência tibetana. Fonte: Associated Press.
Washington - O presidente Barack Obama reuniu-se nesta sexta-feira com o Dalai Lama na Casa Branca, sob forte objeção da China , que afirmou que o encontro provocaria "grave danos" às relações norte-americanas com o país asiático.
O Dalai Lama está nos Estados Unidos para uma turnê de palestras. A reunião foi fechada para fotógrafos e, ao contrário do que aconteceu em visitas anteriores, o líder budista saiu da Casa Branca sem falar com os jornalistas.
Quando a Casa Branca anunciou o encontro, na noite de quinta-feira, a China respondeu quase imediatamente, pedindo a Obama que cancelasse o evento, no que se tornou quase um ritual diplomático toda vez que um presidente dos Estados Unidos se reúne com o líder budista exilado.
Em comunicado, o governo chinês acusou Obama de permitir que o Dalai Lama usasse a Casa Branca para promover atividades antichinesas.
"O plano do líder norte-americano de se encontrar com o Dalai Lama é uma interferência grosseira na política doméstica da China", disse Hua Chunying, porta-voz do ministério de Relações Exteriores chinês. "Trata-se de uma grave violação dos princípios das relações internacionais e inflige graves danos às relações entre China e Estados Unidos."
Obama recebeu o Dalai Lama na Sala do Mapa, na Casa Branca, e não no Salão Oval, para onde o presidente costuma levar visitantes para tirar fotografias.
A reunião privada, fechada para os jornalistas apesar dos pedidos, sugere uma tentativa de evitar que o encontro tivesse uma aparência de reunião formal entre dois chefes de Estado.
Ao anunciar o evento, a Casa Branca informou que Obama se reuniria com o Dalai Lama, um líder cultural e religioso. Indicando que uma reação chinesa era esperada, autoridades reiteraram que os Estados Unidos reconhecem o Tibet como parte da China e não apoia a independência tibetana. Fonte: Associated Press.