Obama quer restabelecer relações com Benjamin Netanyahu
Após quatro anos de relações frias e distantes, o presidente dos EUA espera retomar seu relacionamento com o primeiro-ministro de Israel durante visita
Da Redação
Publicado em 7 de fevereiro de 2013 às 09h39.
Washington - Após quatro longos anos de relações frias e distantes, o presidente Barack Obama espera retomar seu relacionamento com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, quando fizer sua primeira visita a Israel como presidente, nos próximos meses.
Obama não vai apresentar nenhum novo plano de paz para o Oriente Médio ao embarcar para a viagem, que também terá uma parada nos territórios palestinos, disseram funcionários do governo.
Mas a retomada do relacionamento com Netanyahu, um aliado importante com que Obama não tem chegado a um acordo, pode por si só ser um passo crucial na reabertura do caminho para a paz na região.
Em seus encontros com Netanyahu e os líderes palestinos, Obama vai destacar a importância de levar os envolvidos de volta para a mesa de negociação. Mas autoridades norte-americanas advertem que não são esperados avanços durante a viagem presidencial e que retomar o processo de faz no curto prazo não é visto como algo realista pelo governo Obama.
"Este não é o propósito deste visita", afirmou na quarta-feira o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney.
Apesar das profundas ligações entre Estados Unidos e Israel, viajar para Israel significa sempre uma perspectiva complicada para presidentes norte-americanos, tendo em vista que suas visitas sempre fazem surgir expectativas para acordos de paz intermediados pelos Estados Unidos.
Apenas quatro presidentes norte-americanos visitaram Israel desde que o país foi formado: Richard Nixon,
Jimmy Carter, Bill Clinton e George W. Bush, que esteve no país duas vezes no último ano no cargo.
Com o objetivo de conter as expectativas, a Casa Branca enfatiza que o foco da visita presidencial será intermediar um novo começo com seu homólogo israelense. Os dois homens foram reeleitos recentemente e terão de conviver por um bom tempo.
Obama vai entrar nas negociações numa posição de mais força, já que foi reeleito com uma sólida maioria de votos em novembro, ao derrotar o republicanos Mitt Romney, favorito de Netanyahu.
Já o primeiro-ministro israelense, embora esteja em seu terceiro mandato, saiu enfraquecido da eleição realizada no mês passado, já que um novo partido de centro recebeu uma quantidade inesperada de votos, fato que deve forçar Netanyahu a formar uma coalizão de governo nas próximas semanas. As informações são da Associated Press.
Washington - Após quatro longos anos de relações frias e distantes, o presidente Barack Obama espera retomar seu relacionamento com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, quando fizer sua primeira visita a Israel como presidente, nos próximos meses.
Obama não vai apresentar nenhum novo plano de paz para o Oriente Médio ao embarcar para a viagem, que também terá uma parada nos territórios palestinos, disseram funcionários do governo.
Mas a retomada do relacionamento com Netanyahu, um aliado importante com que Obama não tem chegado a um acordo, pode por si só ser um passo crucial na reabertura do caminho para a paz na região.
Em seus encontros com Netanyahu e os líderes palestinos, Obama vai destacar a importância de levar os envolvidos de volta para a mesa de negociação. Mas autoridades norte-americanas advertem que não são esperados avanços durante a viagem presidencial e que retomar o processo de faz no curto prazo não é visto como algo realista pelo governo Obama.
"Este não é o propósito deste visita", afirmou na quarta-feira o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney.
Apesar das profundas ligações entre Estados Unidos e Israel, viajar para Israel significa sempre uma perspectiva complicada para presidentes norte-americanos, tendo em vista que suas visitas sempre fazem surgir expectativas para acordos de paz intermediados pelos Estados Unidos.
Apenas quatro presidentes norte-americanos visitaram Israel desde que o país foi formado: Richard Nixon,
Jimmy Carter, Bill Clinton e George W. Bush, que esteve no país duas vezes no último ano no cargo.
Com o objetivo de conter as expectativas, a Casa Branca enfatiza que o foco da visita presidencial será intermediar um novo começo com seu homólogo israelense. Os dois homens foram reeleitos recentemente e terão de conviver por um bom tempo.
Obama vai entrar nas negociações numa posição de mais força, já que foi reeleito com uma sólida maioria de votos em novembro, ao derrotar o republicanos Mitt Romney, favorito de Netanyahu.
Já o primeiro-ministro israelense, embora esteja em seu terceiro mandato, saiu enfraquecido da eleição realizada no mês passado, já que um novo partido de centro recebeu uma quantidade inesperada de votos, fato que deve forçar Netanyahu a formar uma coalizão de governo nas próximas semanas. As informações são da Associated Press.