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Obama pressiona Congresso por acordo para encerrar cortes

Obama e um grupo de líderes legislativos dos partidos falharam na sexta-feira na tentativa de evitar grandes reduções nos gastos orçamentários


	Barack Obama: ele assinou um decreto na noite de sexta-feira que começava a colocar os cortes em vigor
 (REUTERS/Jonathan Ernst)

Barack Obama: ele assinou um decreto na noite de sexta-feira que começava a colocar os cortes em vigor (REUTERS/Jonathan Ernst)

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Da Redação

Publicado em 2 de março de 2013 às 10h21.

Washington - Apenas horas depois de os cortes orçamentários terem entrado em vigor nos Estados Unidos, o presidente do país, Barack Obama, pressionou neste sábado o Congresso a trabalhar com ele em um compromisso para estancar a crise fiscal que, segundo o democrata, está começando a "causar dor" em comunidades nos EUA.

Obama e um grupo de líderes legislativos dos partidos falharam na sexta-feira na tentativa de evitar grandes reduções nos gastos, que automaticamente entraram em vigor neste sábado, no último sinal de problemas em uma Washington cada vez mais dividida.

Se não houver solução para o impasse, agências do governo terão que cortar um total de 85 bilhões de dólares de seus orçamentos entre este sábado e 1o de outubro, reduções que, ao longo do tempo, podem causar danos econômicos, queda do emprego e desestimular o setor militar.

"Esses cortes não são algo muito inteligente", afirmou Obama em seu discurso semanal na rádio e na Internet. "Eles ferirão nossa economia e nos custarão empregos. E o Congresso pode acabar com eles a qualquer momento, assim que ambos os lados estejam dispostos a se comprometer." Obama assinou um decreto na noite de sexta-feira que começava a colocar os cortes em vigor.

No coração das persistentes rixas fiscais em Washington está a discordância sobre como cortar o déficit orçamentário nacional de 16 trilhões de dólares, inchado ao longo dos anos pelas guerras no Iraque e no Afeganistão e os estímulos do governo à vagarosa economia.

O presidente democrata quer tampar o buraco fiscal com cortes orçamentários e aumento de impostos, o que ele chama de "método equilibrado". Mas os republicanos não querem ceder novamente nesse tema, depois de terem feito isso nas negociações do "abismo fiscal", no Ano Novo.

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