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Obama pede fim dos cortes de impostos ao setor petrolífero

Presidente já propôs ao Congresso o fim do corte e o uso da verba para o financiamento de energia limpa

Obama espera o apoio dos republicanos a medida (Alejandro Pagni/AFP)
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Da Redação

Publicado em 26 de abril de 2011 às 19h07.

Washington - O presidente americano, Barack Obama, propôs nesta terça-feira ao Congresso abolir os cortes de impostos ao setor petrolífero e empregar esse dinheiro no desenvolvimento de fontes limpas de energia.

Em carta enviada aos líderes do Congresso, Obama afirmou que "os altos preços do petróleo e da gasolina pesam nas mentes e nos bolsos de cada família americana".

A recomendação do presidente, que ele já tinha formulado em sua proposta de orçamento para o ano fiscal 2012, foi feita um dia depois que o presidente da Câmara de Representantes, o republicano John Boehner, se declarou disposto a "considerar" a abolição dessas isenções fiscais.

Obama disse que se encontrava "encorajado" pelas declarações de Boehner e assegurou que "nosso sistema político evitou durante muito tempo este importante passo".

Apesar de tudo, Obama advertiu que "não há uma solução mágica" para resolver o problema das altas do preço do petróleo a curto prazo, influenciadas, entre outros fatores, pelas revoltas no Oriente Médio.

A alta dos preços do petróleo diminuiu a popularidade de Obama, segundo as últimas pesquisas, que revelam que menos de 50% da população aprova sua gestão.

Em sua entrevista coletiva diária, o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, assegurou que a proposta, que, segundo Obama, permitiria arrecadar US$ 4 bilhões adicionais, não tem fins políticos.

Por sua vez, Boehner afirmou através de seu porta-voz que, com essa proposta, a única coisa que Obama conseguiria seria aumentar os impostos e o preço da gasolina.

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Em carta enviada aos líderes do Congresso, Obama afirmou que "os altos preços do petróleo e da gasolina pesam nas mentes e nos bolsos de cada família americana".

A recomendação do presidente, que ele já tinha formulado em sua proposta de orçamento para o ano fiscal 2012, foi feita um dia depois que o presidente da Câmara de Representantes, o republicano John Boehner, se declarou disposto a "considerar" a abolição dessas isenções fiscais.

Obama disse que se encontrava "encorajado" pelas declarações de Boehner e assegurou que "nosso sistema político evitou durante muito tempo este importante passo".

Apesar de tudo, Obama advertiu que "não há uma solução mágica" para resolver o problema das altas do preço do petróleo a curto prazo, influenciadas, entre outros fatores, pelas revoltas no Oriente Médio.

A alta dos preços do petróleo diminuiu a popularidade de Obama, segundo as últimas pesquisas, que revelam que menos de 50% da população aprova sua gestão.

Em sua entrevista coletiva diária, o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, assegurou que a proposta, que, segundo Obama, permitiria arrecadar US$ 4 bilhões adicionais, não tem fins políticos.

Por sua vez, Boehner afirmou através de seu porta-voz que, com essa proposta, a única coisa que Obama conseguiria seria aumentar os impostos e o preço da gasolina.

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