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Obama lança medidas para promover energia solar

Devido a bloqueio dos republicanos contra iniciativas legislativas para combater aquecimento global, única saída é utilizar a via regulamentar ou administrativa

Obama: governo federal lançou programa para incentivar agências federais, instalações militares e edifícios que recebem subsídios públicos na região de Washington a instalarem mais painéis solares (AFP)
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Da Redação

Publicado em 17 de abril de 2014 às 16h58.

A Casa Branca anunciou nesta quinta-feira uma série de medidas modestas para desenvolver a energia solar nos Estados Unidos, incentivando a instalação de painéis solares em terrenos públicos do governo federal.

O presidente Obama e os democratas do Congresso promovem políticas para combater o aquecimento global, mas os republicanos, que dominam a Câmara de Representantes, bloqueiam desde 2011 qualquer iniciativa legislativa neste sentido. Por esse motivo, a única saída do presidente é utilizar a via regulamentar ou administrativa.

Neste contexto, o governo federal lançou nesta quinta-feira um programa para incentivar as agências federais, as instalações militares e edifícios que recebem subsídios públicos na região de Washington a instalarem mais painéis solares em seus telhados, estacionamentos ou terrenos baldios.

Nesta mesma semana, o Departamento de Energia lançou uma iniciativa que deve permitir que 2,5 bilhões de dólares em empréstimos se destinem a financiar projetos solares "inovadores".

A Agência de Proteção Ambiental (EPA, na sigla em inglês) criou nesta quinta uma rede de associação de instituições (empresas, colégios, lojas...) para duplicar a utilização de energias renováveis em um prazo de dez anos.

Está prevista também a destinação de 15 milhões de dólares para impulsionar iniciativas locais.

Segundo a Casa Branca, a capacidade solar instalada nos Estados Unidos passou de 1,2 gigawatt em 2008 para 13 gigawatts atualmente. O custo dos painéis solares caiu 60% desde 2010.

O presidente Obama tem um recurso eficaz para reduzir as emissões de carbono, pois pode impulsionar mudanças no Departamento da Defesa, principal consumidor de energia do país.

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O presidente Obama e os democratas do Congresso promovem políticas para combater o aquecimento global, mas os republicanos, que dominam a Câmara de Representantes, bloqueiam desde 2011 qualquer iniciativa legislativa neste sentido. Por esse motivo, a única saída do presidente é utilizar a via regulamentar ou administrativa.

Neste contexto, o governo federal lançou nesta quinta-feira um programa para incentivar as agências federais, as instalações militares e edifícios que recebem subsídios públicos na região de Washington a instalarem mais painéis solares em seus telhados, estacionamentos ou terrenos baldios.

Nesta mesma semana, o Departamento de Energia lançou uma iniciativa que deve permitir que 2,5 bilhões de dólares em empréstimos se destinem a financiar projetos solares "inovadores".

A Agência de Proteção Ambiental (EPA, na sigla em inglês) criou nesta quinta uma rede de associação de instituições (empresas, colégios, lojas...) para duplicar a utilização de energias renováveis em um prazo de dez anos.

Está prevista também a destinação de 15 milhões de dólares para impulsionar iniciativas locais.

Segundo a Casa Branca, a capacidade solar instalada nos Estados Unidos passou de 1,2 gigawatt em 2008 para 13 gigawatts atualmente. O custo dos painéis solares caiu 60% desde 2010.

O presidente Obama tem um recurso eficaz para reduzir as emissões de carbono, pois pode impulsionar mudanças no Departamento da Defesa, principal consumidor de energia do país.

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