Obama e Cameron descartam ação militar na Síria
Os líderes disseram que gostariam de ver uma solução diplomática para o conflito. "O que nós queremos é um caminho mais rápido para parar a matança", disse Cameron
Da Redação
Publicado em 14 de março de 2012 às 15h19.
Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e o primeiro-ministro da Grã-Bretanha, David Cameron, reafirmaram nesta quarta-feira o compromisso conjunto de acabar com as operações militares no Afeganistão, ainda sob o impacto da matança de 16 civis afegãos por um soldado norte-americano. Os dois, contudo, não disseram se a retirada será acelerada - ela está prevista para se completar até o final de 2014. Obama descartou uma possível intervenção militar na Síria , ao dizer que ela seria "prematura" e poderia escalar o conflito sírio para uma guerra civil.
"Nós vamos completar essa missão no Afeganistão e faremos isso com responsabilidade", disse Obama, ao lado de Cameron. Obama disse que "os trágicos eventos dos últimos dias são uma lembrança de que essa continua a ser uma missão muito difícil", disse o mandatário americano.
Cameron afirmou que as mortes são uma lembrança do "alto custo" de uma guerra. Ele disse que o Afeganistão não será um país "perfeito" quando as tropas ocidentais saíram de lá. "Mas estamos fazendo progressos palpáveis", afirmou, sem dizer quais. Obama disse que os EUA não realizarão nenhuma mudança "repentina ou adicional" na sua política afegã por causa das mortes.
A respeito da Síria, Obama e Cameron disseram que gostariam de ver uma solução diplomática para o conflito. "O que nós queremos é um caminho mais rápido para parar a matança", disse Cameron.
Os combates têm persistido há meses na Síria, embora Obama tenha dito que o mandatário sírio Bashar Assad "deixará o poder. Não é um questão de se ele deixará, mas quando deixará", afirmou. Com a violência crescente na Síria, alguns políticos nos EUA e na Europa têm começado a pedir a Washington e a Bruxelas que armem os insurgentes e criem uma zona de exclusão aérea sobre o territ
ório sírio, como foi feito na Líbia no ano passado. A ideia, contudo, tem sido descartada pelos governos ocidentais.
As informações são da Dow Jones e da Associated Press.
Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e o primeiro-ministro da Grã-Bretanha, David Cameron, reafirmaram nesta quarta-feira o compromisso conjunto de acabar com as operações militares no Afeganistão, ainda sob o impacto da matança de 16 civis afegãos por um soldado norte-americano. Os dois, contudo, não disseram se a retirada será acelerada - ela está prevista para se completar até o final de 2014. Obama descartou uma possível intervenção militar na Síria , ao dizer que ela seria "prematura" e poderia escalar o conflito sírio para uma guerra civil.
"Nós vamos completar essa missão no Afeganistão e faremos isso com responsabilidade", disse Obama, ao lado de Cameron. Obama disse que "os trágicos eventos dos últimos dias são uma lembrança de que essa continua a ser uma missão muito difícil", disse o mandatário americano.
Cameron afirmou que as mortes são uma lembrança do "alto custo" de uma guerra. Ele disse que o Afeganistão não será um país "perfeito" quando as tropas ocidentais saíram de lá. "Mas estamos fazendo progressos palpáveis", afirmou, sem dizer quais. Obama disse que os EUA não realizarão nenhuma mudança "repentina ou adicional" na sua política afegã por causa das mortes.
A respeito da Síria, Obama e Cameron disseram que gostariam de ver uma solução diplomática para o conflito. "O que nós queremos é um caminho mais rápido para parar a matança", disse Cameron.
Os combates têm persistido há meses na Síria, embora Obama tenha dito que o mandatário sírio Bashar Assad "deixará o poder. Não é um questão de se ele deixará, mas quando deixará", afirmou. Com a violência crescente na Síria, alguns políticos nos EUA e na Europa têm começado a pedir a Washington e a Bruxelas que armem os insurgentes e criem uma zona de exclusão aérea sobre o territ
ório sírio, como foi feito na Líbia no ano passado. A ideia, contudo, tem sido descartada pelos governos ocidentais.
As informações são da Dow Jones e da Associated Press.