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Obama assume responsabilidade por lenta recuperação

"As pessoas estão frustradas" resumiu o presidente americano após perder o controle do Congresso para os republicanos

Barack Obama deu entrevista sobre a derrota de seu partido nas eleições legislativas (Jewel Samad/AFP)
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Da Redação

Publicado em 3 de novembro de 2010 às 17h06.

Washington - O presidente Barack Obama negou nesta quarta-feira que a vitória republicana nas legislativas implique uma rejeição a seus programas, mas assumiu total responsabilidade sobre a lentidão da reativação econômica nos Estados Unidos, em coletiva de imprensa no dia seguinte às eleições de meio de mandato.

Nesse sentido, Obama afirmou ainda que está disposto a trabalhar junto aos republicanos após seu triunfo e que reconhece que o resultado das eleições evidencia que os americanos se sentem profundamente frustrados.

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"O voto de ontem confirmou o que tenho ouvido das pessoas através de todo os Estados Unidos. As pessoas estão frustradas. Estão profundamente frustradas com o ritmo da recuperação econômica e das oportunidades que esperam para seus filhos e seus netos".

"Acho que não há dúvida de que a principal preocupação das pessoas é a economia. E o que elas expressaram é uma grande frustração sobre o fato de que não fizemos progressos suficientes em nossa economia", afirmou ainda.

"Acho que temos que assumir a responsabilidade direta pelo fato de que não fizemos o progresso que precisávamos fazer".

A oposição republicana assumiu o controle da Câmara de Representantes nas eleições legislativas de meio de mandato nos Estados Unidos, um duro golpe para a agenda de mudanças de Obama, mas não conseguiu acabar com a maioria democrata no Senado.

As projeções das eleições legislativas de terça-feira ratificaram o que era previsto pelas pesquisas nas últimas semanas: uma profunda derrota dos democratas, provocada por uma lenta recuperação econômica e por uma taxa de desemprego obstinadamente elevada.

Os republicanos arrebataram pelo menos 52 cadeiras dos democratas, mais do que as 39 que precisavam para conquistar o controle da Câmara de Representantes (435 congressistas), mas não conseguiram as 10 que necessitavam para replicar a façanha no Senado (100 cadeiras).

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