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Obama: crescimento e luta contra déficits devem andar lado a lado

O segundo dia da cúpula do G8 começou com debate sobre a crise na zona do euro

O primeiro tema em debate na reunião do G8 é a crise na zona do euro (Philippe Wojazer/AFP)

O primeiro tema em debate na reunião do G8 é a crise na zona do euro (Philippe Wojazer/AFP)

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Da Redação

Publicado em 19 de maio de 2012 às 11h48.

Camp David - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou neste sábado que o crescimento e a luta contra os déficits devem andar lado a lado para se chegar à "prosperidade", antes de iniciar um debate sobre a crise na zona do euro com seus sócios do G8.

"Estamos todos comprometidos em fazer com que o crescimento, a estabilidade e a consolidação orçamentária façam todos parte de um conjunto de medidas que nós devemos todos tomar com o objetivo de chegar à prosperidade que nós buscamos para nossos cidadãos", insistiu Obama, abrindo o segundo dia da cúpula do G8 em Camp David (Maryland, leste).

A crise da dívida na zona do euro divide aqueles que querem mais crescimento e os que defendem o rigor, tendo como pano de fundo as grandes preocupações relacionadas à Grécia. Essa questão é a primeira a ser examinada na manhã deste sábado pelos líderes dos oito países mais industrializados e da União Europeia em Camp David.

Na véspera, a alguns dias de uma reunião europeia e no momento em que a saída da Grécia do euro é mencionada abertamente, o presidente Obama deu um sinal claro aos partidários de um relançamento econômico na Europa recebendo o seu colega francês François Hollande.

Obama assegurou diante do novo presidente francês que o G8 teria "uma abordagem responsável da austeridade orçamentária, ao lado de medidas enérgicas em favor do crescimento", posição apoiada por Hollande, e que vai de encontro ao rigor pregado pela chanceler alemã, Angela Merkel, que também estará presente no G8.

Candidato a um segundo mandato no dia 6 de novembro, Obama alertou para os efeitos nefastos das dificuldades europeias sobre a situação dos Estados Unidos, onde, mesmo de forma modesta, o crescimento vem sendo registrado e o desemprego caiu em um ponto depois de agosto de 2011.

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