Obama chega à Argentina para reiniciar relações após tensões
O líder dos EUA irá conversar com Macri na manhã desta quarta-feira e depois ambos darão uma coletiva de imprensa conjunta
Da Redação
Publicado em 23 de março de 2016 às 11h27.
Buenos Aires - O presidente dos Estados Unidos , Barack Obama , chegou à Argentina nesta quarta-feira para reiniciar as relações diplomáticas e fortalecer os laços comerciais com um país que era parte do bloco de esquerda da América do Sul até o presidente Mauricio Macri, visto como simpático ao mercado, assumir o poder em dezembro passado.
A visita de dois dias de Obama marca uma reaproximação depois de anos de relacionamento azedo e é um sinal de apoio às reformas de Macri, que acenam aos investidores e objetivam abrir a terceira maior economia latino-americana.
Obama e sua família pousaram em Buenos Aires pouco depois das 13h (horário local) e foram recebidos pela ministra das Relações Exteriores argentina, Susana Malcorra, para em seguida serem levados para a residência do embaixador norte-americano.
O líder dos EUA irá conversar com Macri na manhã desta quarta-feira e depois ambos darão uma coletiva de imprensa conjunta.
Obama também irá depositar uma coroa de flores na Catedral Metropolitana de Buenos Aires, onde o papa Francisco rezou uma missa, e se encontrar com jovens empreendedores antes de comparecer a um jantar de Estado.
O presidente francês, François Hollande , e o primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi, também visitaram a Argentina recentemente, mostrando rapidez em buscar um líder sul-americano cuja antecessora forjou laços mais fortes com Venezuela, Irã e China.
"É bom que Obama esteja visitando. Não foi a coisa certa nos isolarmos em um sistema à la (Hugo) Chávez", disse Claudio Mazzakalli, chaveiro de 32 anos, referindo-se ao falecido presidente socialista venezuelano.
Em seus primeiros 100 dias no cargo, Macri anulou controles de capital e de comércio, cortou subsídios energéticos exagerados e fez um acordo de acerto de dívidas com credores dos EUA.
Autoridades norte-americanas dizem que Obama ficou impressionado com o ritmo das reformas.
Mesmo assim, Macri ainda tem que lidar com uma inflação de dois dígitos, um deficit fiscal crescente e uma escassez de moeda morte.
Atrair investidores estrangeiros é um ponto central de sua estratégia para ressuscitar a economia enfraquecida do país, e Obama chega com uma grande delegação de empresários a reboque.
Buenos Aires - O presidente dos Estados Unidos , Barack Obama , chegou à Argentina nesta quarta-feira para reiniciar as relações diplomáticas e fortalecer os laços comerciais com um país que era parte do bloco de esquerda da América do Sul até o presidente Mauricio Macri, visto como simpático ao mercado, assumir o poder em dezembro passado.
A visita de dois dias de Obama marca uma reaproximação depois de anos de relacionamento azedo e é um sinal de apoio às reformas de Macri, que acenam aos investidores e objetivam abrir a terceira maior economia latino-americana.
Obama e sua família pousaram em Buenos Aires pouco depois das 13h (horário local) e foram recebidos pela ministra das Relações Exteriores argentina, Susana Malcorra, para em seguida serem levados para a residência do embaixador norte-americano.
O líder dos EUA irá conversar com Macri na manhã desta quarta-feira e depois ambos darão uma coletiva de imprensa conjunta.
Obama também irá depositar uma coroa de flores na Catedral Metropolitana de Buenos Aires, onde o papa Francisco rezou uma missa, e se encontrar com jovens empreendedores antes de comparecer a um jantar de Estado.
O presidente francês, François Hollande , e o primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi, também visitaram a Argentina recentemente, mostrando rapidez em buscar um líder sul-americano cuja antecessora forjou laços mais fortes com Venezuela, Irã e China.
"É bom que Obama esteja visitando. Não foi a coisa certa nos isolarmos em um sistema à la (Hugo) Chávez", disse Claudio Mazzakalli, chaveiro de 32 anos, referindo-se ao falecido presidente socialista venezuelano.
Em seus primeiros 100 dias no cargo, Macri anulou controles de capital e de comércio, cortou subsídios energéticos exagerados e fez um acordo de acerto de dívidas com credores dos EUA.
Autoridades norte-americanas dizem que Obama ficou impressionado com o ritmo das reformas.
Mesmo assim, Macri ainda tem que lidar com uma inflação de dois dígitos, um deficit fiscal crescente e uma escassez de moeda morte.
Atrair investidores estrangeiros é um ponto central de sua estratégia para ressuscitar a economia enfraquecida do país, e Obama chega com uma grande delegação de empresários a reboque.