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Obama anunciará plano de criação de empregos e redução do déficit

O presidente dos EUA pronunciará um discurso no início de setembro no qual esboçará suas propostas para combater o desemprego

Obama: "alcançamos progressos em matéria econômica e de emprego, mas estes não são suficientes" (Jim Watson/AFP)

Obama: "alcançamos progressos em matéria econômica e de emprego, mas estes não são suficientes" (Jim Watson/AFP)

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Da Redação

Publicado em 17 de agosto de 2011 às 12h23.

Washington - O presidente americano, Barack Obama, que reconhece que pode não ser reeleito se os eleitores não perceberem uma melhoria econômica, anunciará em setembro um plano de geração de empregos e redução do déficit, informou nesta quarta-feira a imprensa americana.

Segundo o jornal Politico, que cita como fonte um alto funcionário do governo, Obama pronunciará um discurso no início de setembro no qual esboçará suas propostas para combater o desemprego.

Cerca de dois anos depois de os Estados Unidos terem saído de sua recessão mais profunda em quase oito décadas e durante a qual foram cortados 8,5 milhões de postos de trabalho, o índice de desemprego continua acima de 9%.

"O desastre econômico foi maior que o previsto por muita gente há dois anos", disse Obama em uma entrevista à emissora CNN, divulgada na terça-feira, após realizar uma viagem pelo interior do país.

"Alcançamos progressos em matéria econômica e de emprego, mas estes não são suficientes", declarou o presidente.

Segundo a "Bloomberg", que também cita um funcionário do Governo como fonte, Obama pedirá que o Congresso aprove despesas adicionais para estimular a economia.

Após uma tumultuosa disputa com o Partido Republicano sobre o aumento do endividamento soberano dos EUA, Obama aceitou um acordo que incluiu a criação de um comitê integrado por seis membros democratas do Congresso e seis republicanos que buscará cortar cerca de US$ 1,5 trilhão em despesas governamentais a longo prazo.

O funcionário citado pela "Bloomberg" revelou que em seu discurso de setembro Obama pedirá que os legisladores proponham reduções ainda maiores nas despesas do Governo.

"O montante em dólares das medidas adicionais de redução do déficit, a longo prazo, excederá o custo das novas despesas de curto prazo que (o presidente) proporá", revelou a fonte.

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